O vereador e presidente da Câmara de São Caetano, Pio Mielo, disse na última sessão que vai cobrar o prefeito interino sobre o custo da cesta básica doada às famílias carentes do município que teve sobrepreço de 40% no início do ano. Difícil de acreditar que isso aconteça, porque a empresa Tegeda ou Cathita vem praticando estes valores desde o início do ano, e ninguém questionou nada. Só tomou um posicionamento porque a batata esquentou para o lado dele, e aproveitou para aprovar este questionamento em plenário, caso contrário passaria despercebido também igual a muitos outros de relevância que foram descartados.
Difícil de acreditar 2
Já que o vereador Pio Mielo diz que vai enviar questionamentos ao prefeito interino, poderia também questiona-lo quanto a licitação atrasada de 4 milhões para compra de plantas que já foram utilizadas em inaugurações, a licitação atrasada também da obra executada no SAESA de 320 mil, depois de concluída, e, porque o jardim Botânico não está produzindo a quantidade de plantas suficientes, quando há pessoal para executar o serviço e a quantidade não é mais suficiente para abastecer a cidade. Ou só virou cabidão de empregos de acordo com boatos, e ninguém faz nada para conter?
Qual critério adotado?
A Tegeda foi contratada no primeiro dia útil da administração do interino Tite Campanella. Por que não ouve licitação para escolha de outra empresa com melhor custo benefício para a prefeitura, quando todos os governos estavam economizando ao máximo por causa da pandemia? – O Ministério Público deveria entrar em ação e questionar tanto o interino quanto a direção da casa Legislativa porque não ouve fiscalização do contrato e só foi agir mediante denúncia da imprensa. Por isso é difícil de acreditar que vai acontecer algo diferente… Daqui a pouco se acabar a fiscalização do MP, o irmão do interino estará em alguma terceirizada que presta serviço a cidade.
Se livrou do impeachment
O prefeito Marcelo Oliveira de Mauá, ganhou voto de confiança de 21 vereadores dos 23 da Câmara Municipal. Na última terça-feira em sessão plenária foi colocado em votação o pedido de afastamento do prefeito, e por maioria absoluta, sem contestação o pedido foi arquivado pela casa. Quem não gostou do resultado foi o vereador autor do pedido – Sargento Simões, que atirou para todos os lados contra seus pares e a administração. O vereador pediu o afastamento do prefeito por causa da vacinação contra a covid-19.
Nepotismo até onde…
Depois da intervenção do Ministério Público, Tite Campanella exonerou seu irmão que estava lotado no SAESA (11 mil reais de salário), caso contrário não o faria. O Ministério Público poderia agir assim e em conformidade com o Legislativo (difícil acreditar) – e colocar um fim no nepotismo que impera na cidade. Ano passado foram inúmeras as identificações de parentes diretos de “políticos” em cargos público e/ou nomeados sem nenhum critério. Até o presidente da Câmara, segundo se comenta, tem sua cota onde tem nomeado seu sogro (15 mil reais mensais). Assim não dá para moralizar nada!
Comércio não pode…
Os comerciantes são proibidos de fazer propagandas de seus estabelecimentos por causa da lei da cidade limpa, aprovada pela Câmara Municipal. Até aí, eles a respeitam e até retiraram ou diminuíram os nomes das empresas em fachadas e faixas que utilizam vez ou outra. Aí vem o questionamento de quem mais precisa de propaganda, o comércio: Por que os políticos podem colocar faixas e placas em todos os pontos da cidade sem serem multados? – Qual a regalia que eles têm que o comerciante que paga impostos desconhece? – será que não está na hora de o Legislativo abolir esta lei que só funciona para os “políticos” se autopromoverem? – questionável é a lei a muito tempo!
Frase da semana
Os piores males que a humanidade já teve de suportar foram infligidos por maus governos. – Ludwig von Mises