O ministro do Tribunal Superior Eleitoral – Luis Felipe Salomão, no final da tarde da última quarta-feira, definiu a data de 22 de outubro para decisão e julgamento do último recurso do ex-prefeito José Auricchio Júnior que teve seus votos anulados depois de deixar seu parceiro na chapa, o ex-vereador Dr. Seraphim inelegível, por perderem o prazo de sua defesa em um de seus processos, causando a anulação da chapa e por consequente a dos mais de 42 mil votos.
Neste julgamento do próximo dia 22, caso saia vencedor, o ex-prefeito não retorna ao comando do Paço Municipal, por causa de uma condenação de processo eleitoral do TRE-SP e instâncias superiores por captação de doação eleitoral irregular, onde as senhoras doadoras, sequer tinham condições de doar alguma coisa na época, e foram registradas mais de 350 mil reais a favor de Auricchio em 2016, quando o tesoureiro da campanha na época era o atual superintendente do SAESA – Rodrigo Toscano.
As condenações não permitiram que o ex-prefeito deixasse o comando do Paço Municipal, e assim permaneceu no cargo por força da pandemia, por determinação da justiça quando foram beneficiados diversos governantes em todo o país.
Nas eleições de 2020, o ex-prefeito através de brechas jurídicas, conseguiu registras sua chapa tendo como vice Dr. Seraphim e disputou as eleições, com um efeito suspensivo debaixo do braço.
A situação jurídica de São Caetano está sub judice desde as eleições do ano passado e quem assumiu o Paço Municipal foi o vereador Tite Campanella, seu principal aliado no Legislativo e ser eleito presidente da Câmara no início de janeiro de 2021.
A marcação do julgamento do último recurso de Auricchio deve por fim que estava parado há mais de dois meses na mesa do ministro Salomão do TSE, deve por fim a celeuma causada pela irresponsabilidade do ex-governante.