Mãe empreendedora: como conciliar as funções de maternar e empreender

Não é uma tarefa fácil conciliar a criação dos filhos, cuidados com a casa e a administração de um negócio. Se pensarmos o cuidado dos filhos como a gestão de uma startup, há muitas semelhanças do ponto de vista de gerenciamento de prioridades e demandas. Afinal, é necessário fazer a coordenação do todo, planejar o dia a dia, criar metas, prever falhas, pensar no próximo passo e muito mais.

Além da administração, cabe à mãe o trabalho dos colaboradores do negócio, a mão de obra: elas preparam o alimento do filho, dão banho, lavam suas roupas, o colocam para dormir, levam à escola e ao médico, dedicam tempo para ajudá-lo com lições de casa e separam um momento para brincarem juntos. São 67 milhões de mães no Brasil, das quais 31% criam os filhos sozinhas e 46% trabalham. De acordo com um estudo feito pela Fundação Getúlio Vargas, mostra que 50% das mulheres são demitidas após, aproximadamente, dois anos da licença maternidade. Esse é um fato que comprova a dura realidade que mães enfrentam no mundo corporativo. A pouca receptividade a esse novo momento na vida dessas mulheres, leva cada vez mais mães a buscarem sua própria dinâmica de trabalho: o Empreendedorismo.

Empreendedorismo Materno: Quando nasce uma mãe, nasce uma empreendedora. Segundo o Female Founder Report, no ecossistema de inovação, mais da metade das entrevistadas afirmam ter filhos, 51,6% delas são mães. Dentre os motivos principais pelo qual elas decidem empreender, sem dúvida alguma é ter mais proximidade com os filhos.

Novas barreiras: As situações constrangedoras que antes eram vividas em entrevistas de emprego ou atuando dentro da empresa, agora acontecem nos pitchs de investimentos, reuniões com clientes, feiras e summits, entre outros ambientes que fazem parte do ecossistema de inovação, um meio com predominância masculina.

Ser uma mãe empreendedora impõe alguns desafios, mas conciliar a vida pessoal e profissional está entre os principais deles.

Feliz Dia das Mães!