Na contramão das pautas ambientais, despontaram notícias durante o primeiro semestre deste ano que destoam dos recentes acordos internacionais, acendendo a luz vermelha para os perigos relacionados ao aquecimento global, levando em conta que o tempo não é nosso maior aliado nesta questão.
Neste contexto, convém enfatizar as consequências drásticas da guerra na Ucrânia, que ao se estender prejudica a transição energética e castiga áreas florestais deste país. Mais ao ocidente, nos deparamos com a decisão norte-americana que atrasa a agenda climática mundial, sendo os Estados Unidos um dos principais emissores de gases de efeito estufa.
Contudo, a crescente adoção de critérios ligados a governança social, ambiental e corporativa, mais conhecidos por meio da sigla ESG, sinaliza uma preocupação do setor empresarial ao admitir tais tópicos entre os principais fatores para tomada de decisão dos investimentos, colocando questões climáticas em níveis de alta prioridade dada a urgência do tema.