Durante esta semana, mais uma vez, o presidente Bolsonaro e o presidente do PL – Valdemar Costa Neto, tentaram melar as eleições com ações golpistas, já foram várias desde o final do segundo turno das eleições. Bolsonaro e seus principais aliados agora todos golpistas, tentam a todo custo querer que o Supremo Tribunal Federal e o Tribunal Superior Eleitoral, não permitam que o candidato e agora eleito presidente Luiz Inácio Lula da Silva assuma o cargo no dia 1 de janeiro de 2023. A democracia está em jogo, visto que os seguidores de Bolsonaro, não se desmobilizaram e acreditam que o seu mito, venceu as eleições e o TSE, juntamente com o ministro Alexandre de Moraes, praticaram ilícitos para que o candidato Lula vencesse.
A ação das urnas
Em última cartada, tanto Valdemar Costa Neto e Jair Bolsonaro, entraram com pedido para que o TSE, declare o atual presidente eleito com 51% dos votos, alegando que a maioria das urnas apresentam numeração iguais, cerca de 279 mil urnas, e não são confiáveis por serem anteriores ao ano de 2020. A alegação é que só as urnas fabricadas a partir de 2020 seriam confiáveis; – mas serviram para o primeiro turno quando elegeram sua grande bancada no Congresso, além de vários senadores e governadores de estados, onde venceram com grande margem de votos. Espertos, querem só contagem do segundo turno e as urnas que lhes interessam. A ação foi rejeitada e tanto o Partido PL, como seu presidente e Bolsonaro, foram multados em 23 milhões de reais por má fé, e seus partidos coligados terão seus fundos partidários anuais bloqueados, o que gira em torno de 140 milhões de reais. Se fez justiça novamente!
Desprezo pela vida!
Um dos direitos universais regidos pela ONU – Organização das Nações Unidas, o direito ao acesso a água à toda a população, está sendo negada a população do nordeste, onde a água encanada é de difícil acesso à 468 cidades e a cerca de 1.6 milhões de pessoas. Nesta semana em decisão inédita, foram cortadas as verbas para a distribuição gratuita de água a estas cidades através de caminhões pipa, pelo Exército da região. A alegação da não distribuição de água, foi a de que o governo não destinou verba para a região, onde a população tem direito em média de 40 litros de água per capita diariamente. O mesmo desprezo pela vida deste desgoverno aconteceu durante a pandemia, quando em situações inéditas foram negadas oxigênio a moradores no norte do país, que estavam sendo internadas em estado grave em hospitais. Antes, o governo Bolsonaro, já havia negado o direito a vacinas a milhares de pessoas em todo o país por seu negacionismo medíocre frente a pandemia que matou até agora quase 800 mil pessoas somente no país.