Procedimentos foram feitos em clínicas credenciadas e por meio do Castramóvel
Santo André realizou 21.673 castrações de cães e gatos entre os anos de 2017 e 2022. O município realiza o procedimento de forma totalmente gratuita em quatro clínicas particulares credenciadas e também por meio do Castramóvel.
Moradora do Morro da Kibon, Vanderlea Vieira da Silva, de 45 anos, castrou neste mês sua gatinha Nina, de 3 anos, por meio no Castramóvel, que esteve na região duas vezes em janeiro.
“Eu queria castrar minha gatinha há muito tempo porque eu vi na internet que a castração evita várias doenças. Depois que eu fiz o cadastro saiu rapidinho. Faz pouco tempo que eu comecei a trabalhar e eu ia juntar o dinheiro para castrar em uma clínica. Estava preocupada com o valor que ia gastar porque, além da castração, tem remédio e roupa. Fui muito bem atendida aqui e ainda economizei um dinheirinho”, disse a caixa de supermercado.
A castração é uma das medidas mais importantes para controle populacional de cães e gatos. A cirurgia também ajuda a evitar diversos problemas de saúde, como os tumores de testículo, próstata e mamários. O programa municipal de castrações de animais, remodelado em 2017, atende de forma totalmente gratuita munícipes interessados nesse serviço.
Os tutores interessados em castrar seu pet precisam realizar o cadastro na Gerência de Controle de Zoonoses, localizada na Rua Igarapava, 239, Vila Valparaíso, de segunda a sexta, das 9h às 16h. Para mais informações o munícipe pode entrar em contato através do telefone 3356-9075.
Além das clínicas, o Castramóvel possibilita que munícipes que possuem dificuldade em transportar seus animais possam ter acesso a um centro cirúrgico perto de casa, com a mesma estrutura de um centro cirúrgico de uma clínica veterinária. Dessa forma, é realizado o controle populacional dos animais da cidade de forma ampla, o que auxilia os tutores que não têm condições de ir até as clínicas conveniadas.
A comerciante Ivone Ferreira da Silva, de 39 anos, levou o Caramelo, um cão comunitário, que apesar de não ter tutor, recebe cuidados básicos dos moradores do bairro. “Soltaram ele no meio do Rodoanel e o pessoal levou ele para favela porque lá ele não vai morrer de fome. Ele fica na rua, mas eu decidi castrar ele para ajudar na adoção. Inclusive, após a recuperação da cirurgia, vou levar ele para a feira de adoção. Eu já tenho um pitbull em casa e, infelizmente, não posso ter mais um cachorro”, pontuou.
As áreas beneficiadas pelo Castramóvel são escolhidas com base nos históricos de estudos epidemiológicos de cada região.