Comunidade do Casa Grande, em Diadema, recebe Florestan Embeleza

Durante o evento, realizado pela Fundação Florestan Fernandes, cerca de 300 pessoas tiveram acesso gratuito a diversos serviços de beleza e bem-estar

“Todo mundo, independentemente de quanto ganha, deveria ter a oportunidade de cuidar da aparência, da sua saúde e bem-estar”. Essa é a opinião de Rariellen Agda Silva de Oliveira, 23 anos, uma das alunas do curso de quick massage oferecida pela Fundação Florestan Fernandes, autarquia vinculada à Prefeitura de Diadema. A aluna estava presente em mais uma edição do Embeleza Florestan, que ocorreu na terça-feira (25), na Paróquia Nossa Senhora Aparecida, no bairro Casa Grande.

Durante o Embeleza, alunos dos cursos da área de beleza e bem-estar da Florestan, como Rariellen, oferecem diversos serviços à população gratuitamente. Esta edição do evento contou com cerca de 300 pessoas, que puderam escolher serviços de manicure, maquiagem, depilação, designer de sobrancelha, tranças e quick massage.

Para Rariellen, o Embeleza acaba sendo uma ação social importante em comunidades carentes já que “se o nosso corpo não estiver bem, a gente não vai estar”. Depois de elogiar os professores e todos os funcionários da Florestan, a aluna, que pretende um dia ter sua própria sala de massagem, explicou por que escolheu realizar o curso. “Acho que levo jeito com as mãos, de estar mais próxima e cuidando das pessoas de uma forma mais manual, mais humana”, afirmou.

Maria Aparecida Leandro Assunção, 64 anos, foi uma das pessoas beneficiadas com a massagem de Reriellen durante o Embeleza. Moradora de São Bernardo, mas com parentes em Diadema, ela também aproveitou para fazer, gratuitamente, a unha, depilação e sobrancelha. “Faz tempo, faz muito tempo que fui em um salão de beleza. Se tivesse que pagar tudo que fiz aqui hoje seria no mínimo uns R$ 200”, comemora Maria Aparecida.

Ela elogiou a ação social realizada pela Florestan, que também é uma forma dos alunos da instituição exercitarem o que aprendem em sala de aula. “Acho uma boa iniciativa, adorei, as alunas são competentes, carinhosas e educadas. Não tenho do que reclamar!”

Segundo ela, oferecer esse serviço em uma comunidade carente ajuda na autoestima das pessoas. “Aqui tem gente de todas as idades, meninas e senhoras, e elas fizeram o pé, a mão, o cabelo e saíram com sorrisos largos”, afirmou.