A 49ª edição do CONARH, um dos mais prestigiados eventos de gestão de pessoas do mundo, encerrou sua programação na última quinta-feira no São Paulo Expo, na capital paulista. Organizado pela Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH Brasil), o evento revisitou discussões e insights sobre a necessidade de repensar os modelos tradicionais de gestão, promovendo a valorização da diversidade e da individualidade dos colaboradores como motores de soluções inovadoras.
O evento reuniu especialistas renomados, tanto nacionais quanto internacionais, que compartilharam suas perspectivas sobre carreira, saúde mental, gestão de desempenho, novas ferramentas digitais e inclusão, abordando os impactos dessas questões tanto nas organizações quanto nas vidas das pessoas.
Com o objetivo de fortalecer o entendimento sobre a importância da área de recursos humanos, os temas abordados precisam sair do campo do hype (estratégia para enfatizar algo) e alcançar a cadeira do board. Ou seja, levar o profissional de recursos humanos, ou melhor dizendo, Gente e Gestão, para o nível estratégico das organizações.
A pandemia global da Covid-19 atuou como um catalisador neste processo, transformando o status quo da área de RH.
Durante a pandemia, o RH deixou de ser visto como coadjuvante, como uma área de suporte e se destacou pelo papel de protagonista nas readaptações do futuro do trabalho e na construção da sustentabilidade dos negócios.
Acredito que seja cedo para falarmos sobre como as novas tecnologias poderão transformar a área de recursos humanos. Precisamos colocar a bola no chão, fazer o arroz com feijão bem-feito e colocar as pessoas no centro dos negócios, pois são elas que irão promover as mudanças ambientais, econômicas, sociais e tecnológicas necessárias.
Bruno Castro, Administrador pela FIA-USP. Pós graduando em administração pública. Professordo Centro Paula Souza