ABC inicia operação da Usina Móvel de Resíduos da Construção Civil

Equipamento adquirido pelo Consórcio Grande ABC está instalado no Aterro Sanitário de Santo André

As cidades do ABC passam a contar com um novo equipamento para processamento dos resíduos da construção civil gerados pelos municípios e seus habitantes. A Usina Móvel de Resíduos da Construção Civil, que tem capacidade para triturar de 80 a 100 toneladas de materiais por hora, iniciou a operação e processamento de entulho e resíduos de demolição.

O equipamento adquirido pelo Consórcio Intermunicipal Grande ABC junto ao Governo do Estado de São Paulo, por meio do programa SP+ Consórcios, com investimento de R$ 3,2 milhões entrou em operação. A inauguração contou com a presença do prefeito de Santo André, Paulo Serra; do superintendente do Semasa, Ajan Marques de Oliveira; do presidente do Consórcio Intermunicipal Grande ABC e prefeito de Mauá, Marcelo Oliveira; e da prefeita de Rio Grande da Serra, Penha Fumagalli.

“Essa importante usina não gera apenas a economia de recursos públicos, mas também amplia a vida útil do Aterro Sanitário Municipal ao impedir que esses resíduos sejam aterrados”, explica o prefeito de Santo André, Paulo Serra.

O maquinário instalado junto ao Aterro Sanitário de Santo André, operado pelo Semasa, será de uso para todos os consorciados. Para funcionar, a cidade interessada precisa licenciar a instalação e operação do equipamento junto à Cetesb e Santo André foi a primeira cidade da região a licenciar uma usina do tipo junto ao órgão estadual.

“Esta é uma ação muito importante do Consórcio, que sempre teve políticas públicas muito relevantes para mudar a vida do povo. Hoje, com o início da operação deste importante equipamento, comemoramos mais uma etapa“, celebra o prefeito de Mauá e presidente do Consórcio Grande ABC, Marcelo Oliveira.

O triturador poderá produzir brita de dois tamanhos, o que vai permitir uma gestão ainda mais eficiente dos resíduos de entulho, pois será possível processar o material recebido nas Estações de Coleta – por exemplo – e transformá-lo em agregados com finalidades diversas, podendo ser reaproveitados em obras públicas, pavimentação, guias, sarjetas e outros, gerando economia de recursos públicos.

A usina também possui um separador magnético, que faz a separação de materiais como ferro, pregos e outros metais. Estes produtos, por exemplo, poderão ser encaminhados às cooperativas de reciclagem e vendidos. O Consórcio ficará responsável por planejar a gestão e o tempo de uso da máquina junto aos municípios.