EE Francisco Emygdio Pereira é alertada sobre risco a segurança e o bem-estar dos alunos e dos funcionários

Um acidente com extintor de incêndio envolvendo dois alunos da Escola Estadual Francisco Emygdio vem levantando sérias preocupações sobre a segurança e bem-estar dos alunos e funcionários.

Na sexta-feira passada (15) uma aluna do terceiro ano do ensino médio teve seu rosto e cabelos cobertos pela substância de pó químico de extintor. Os pais da aluna foram chamados na escola e aluna passa bem.

Segundo relatório de ocorrência do professor, o fato aconteceu minutos pós intervalo, pois os extintores de incêndio estavam posicionados no chão da sala de aula, sem a trava de segurança e sem devida sinalização.

O professor posicionou e alertou a gestão escolar sobre a necessidade de estar em linha e em conformidade com a legislação brasileira vigente e com as normas técnicas sobre: inspeção, manutenção, comunicação e gestão de extintor de incêndio na unidade escolar, traduzido em partes pela NBR 12693 e normas e portarias complementares.

O fato preocupante é que mesmo após o alerta emitido a gestão escolar, os extintores de incêndio permanecem em lugares inapropriados.

Além disso, a escola opera com obras em andamento, o que pode representar um perigo adicional. A presença de obras pode obstruir rotas de evacuação, dificultar o acesso dos bombeiros em caso de emergência e aumentar as chances de incêndios acidentais devido a materiais de construção inflamáveis.

Outro fato alarmante ligado a obras em andamento é a falta pagamento de adicional insalubridade e periculosidade aos colaboradores diretos e terceirizados que podem estar expostos a condições de trabalho arriscado, pois estão em contato diariamente com substâncias químicas ou expostos a matérias e maquinários de construção e reforma. Esta prática viola os direitos trabalhistas e coloca em risco a saúde e segurança de toda comunidade escolar. O fato foi comunicado a ouvidoria da Secretaria de Educação do Estado de São Paulo e aos agentes fiscalizadores para que medidas corretivas e preventivas sejam realizadas e para que possam evitar futuras fatalidades, como no caso Isadora Custódio, criança de 5 anos que veio a óbito após ser atingida por um tronco de uma árvore de grande porte na Emeb (Escola Municipal de Educação Básica) Lauro Gomes, no Bairro Rudge Ramos, em São Bernardo do Campo.