Na última sexta-feira (9), esteve na redação do Jornal Imprensa ABC, para uma conversa informal, o vereador e pré-candidato à prefeito de Santo André nas eleições deste ano, Eduardo Leite do PSB. Sentimo-nos honrados em recebê-lo, e falar sobre a política e suas intenções na campanha eleitoral. Leite, nas últimas pesquisas, tem se destacado como inovador e recentemente foi elogiado pelo atual prefeito, Paulo Serra. Como ex-jogador de basquete, o vereador Leite, tem a mesma dinâmica na política e sua candidatura, já começa vitoriosa por receber inúmeros apoios, inclusive do Imprensa ABC, citou ele.
Na reunião participaram, o vereador Eduardo Leite, o diretor responsável do Imprensa ABC, Samuel Oliveira, diretor geral, Jefferson Oliveira e Antonio Caneato do departamento Comercial.
Ruas intransitáveis
O investimento que está sendo feito pela prefeitura de Santo André para recapear centenas de ruas por toda a cidade, deve estar sendo pouco. Quem passa pelo Bairro Santa Maria, ou o Campestre, se depara com buracos em toda a extensão de algumas ruas, ficando intransitável. Não adianta fazer remendos com terra, a chuva leva embora e o problema continua cada vez pior. Asfalto novo só nas principais vias dos bairros, fica até bonito, mas só beneficia os comerciantes, porque nestas vias o que se prospera é o comércio, – morar em algumas destas vias é sofrer com barulhos e poluição.
Ruas intransitáveis II
Problemas com ruas não é só em Santo André. Em São Caetano, algumas ganham asfalto novo em uma semana e são esburacadas na outra pelo SAESA (a empresa que o prefeito José Auricchio quer privatizar, não se sabe o motivo, e ao que tudo indica, ela sempre deu lucros milionários e de repente parou). Nem precisa citar nomes de ruas, porque onde tem obra do SAESA, tem buraco eminente e vai demorar para fecha-lo. Isso acontece até em uma das principais vias, cartão postal da cidade, a Avenida Presidente Kennedy. Se o prefeito Dall’Anese estivesse vivo, questionaria o prefeito do por que a via está cheia de buracos.
Comparando números
O líder do prefeito na Câmara de São Caetano, acredita-se que tenha aprovado projeto errado, ao insinuar sobre 20 milhões o custo de construção de um viaduto e combate à praga dos pombos que vai custar aos cofres municipais a bagatela de quase 10 milhões anuais. Estranho, porque o projeto da “reforma” do viaduto Independência, aprovado na Câmara, foi de quase 40 milhões de reais e falar de 20, alguma coisa deve estar errada com o projeto apresentado pelo prefeito. Mais estranho são as palavras do prefeito quando apresentou o projeto “Será um novo viaduto. Conforme formos construindo, vamos “desativando” a estrutura atual”, explicou o prefeito. Não mudou em nada, a estrutura é a mesma até agora… e conforme o sr. falou na época, havia “risco estrutural”. Até a data de sua interdição para seu término no final de janeiro de 2024 a estrutura era a mesma.
E os pombos, hein…
A dengue está matando a população em todos os cantos do país, e os vereadores de São Caetano estão discutindo sobre a expulsão de pombos ser mais importantes e requerer mais verbas públicas para o combate de uma praga, que pouco ou nada atrapalha a vida do munícipe. Tem coisas mais importantes para se fazer como: fiscalizar o gasto excessivo do dinheiro público com obras inexpressivas, com obras mal feitas, com gastos exorbitantes no combate à pombos, na destruição de clubes, no inchamento da máquina pública em projetos que nada contribuem com o crescimento da cidade, e muito mais. Fiscalizar que é bom parece que não fazem a contento, caso contrário, não seriam questionados. Abaixar a cabeça em aprovação a qualquer projeto não é o correto ao vereador eleito e pago com dinheiro público.
Morando complicado
A justiça está implacável contra o prefeito de São Bernardo, principalmente no que tange à gastos públicos irregulares com publicidades em jornais para atacar candidato à prefeito na cidade. A denúncia partiu de um vereador que se sentiu incomodado com a situação e pode render até cassação do prefeito se a justiça entender que houve danos ao erário público. Outra situação inusitada é o caso da educação municipal. O ilustre prefeito vendeu o prédio da Secretaria de Educação da Cidade para empresa privada e transferiu a secretaria para prédio que não tem condições de abrigar nada. É o descaso da administração em fim de mandato.
Não cumpriu decisão do MP
Parece que o prefeito José Auricchio e sua administração não gostam muito de seguir ordens judiciais. O Ministério Público deu prazo de 60 dias para que o prefeito cumpra decisão da justiça de providenciar e reestruturar o serviço público de assistência social – em vez disso, entrou com liminar para protelar a medida. A decisão nada mais é de que o prefeito ter de contratar servidores públicos qualificados para atender as necessidades de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade, bem como suas famílias. Além das contratações, promover cursos de profissionalização para os jovens em cumprimento de medidas socioeducativas. A justiça alega que o CREAS do município não atende integramente as medidas infantojuvenis. Porque não cumprir sr. Prefeito? A cidade não é de primeiro mundo, como o senhor diz?
Base barra CPI na Câmara
Os vereadores do PSBD que são aliados do prefeito Orlando Morando, mais o que se dizem fiscalizadores da administração, mas não veem nada e formam a sua base para aprovar só o que o prefeito quer, – não vai deixar emplacar a CPI para desvendar o caso do jornal São Bernardo News. A CPI precisava de 10 votos para ter início e só conseguiu 4 votos, (parece até um outro legislativo do ABC). Com isso, a base, que não tem interesse algum em CPI, está tentando abafar o caso emplacando um requerimento de informação que não leva a nada. Mas, a justiça não é formada de vereadores e deve seguir com o processo.
Falta de uniformes
Mães de alunos da EMEIF Luiz Gonzaga contestam a prefeitura de Santo André, que disse que entregou kits de uniformes e material escolar. Os alunos desta escola ainda não foram beneficiados pela prefeitura com estes itens escolares. Segundo as mães, houve reunião na escola, mas não entregaram nada. Segundo informação da direção da EMEIF e professores, não tem previsão da entrega e a reunião aconteceu na terça-feira, dia 6 de janeiro.