Saúde em crise, será?

Já se vão semanas, meses, anos e o problema parece o mesmo dilema sem solução, a saúde da população.

Segundo o artigo 196 da constituição brasileira, em vigor desde 1988, “a saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação”, mas o quanto ela é levada a sério?

Para grande parte da classe política, parece que nem um pouco. Por vezes em determinadas inaugurações no setor, se aglomeram para bater palmas e dizer que tudo é ótimo, bonito e novo, mas na prática, quando precisam de fato, eles utilizam os equipamentos que inauguraram? Passam pelas triagens e atendimentos nas UPAs, UBSs e Pronto Socorros municipais?

Sinceramente, não me recordo de ter visto político na fila de hospital público, aguardando atendimento para ele ou para algum familiar. Mas se você que está lendo já viu, parabéns!

Não há receita de bolo para corrigir isto, pois nem sempre o problema é do local, e sim das pessoas contratadas para exercerem a função que é extremamente necessária à população. E isso exige fiscalização, da população que sofre constantemente com este e tantos outros problemas, em seguida dos vereadores, que precisam acima de seus cargos e partidos, olhar por àqueles que os elegeram, e aos prefeitos e secretários relacionados à saúde, que atendam as demandas da população, estejam presentes e não esperem apenas pelos aplausos nas inaugurações.

Saúde à todos!

A direção