Jornalismo esportivo perde referências

Nesta última semana, o jornalismo esportivo brasileiro perdeu três grandes nomes que fizeram história. Em menos de 24h, Washington Rodrigues – o Apolinho -, Antero Greco e Silvio Luiz faleceram, deixando um grande legado para as futuras gerações.

Apolinho, tinha 87 anos, e entrou para a história da comunicação com seus comentários nas Rádios Nacional, Globo e Tupi. Ele também era apaixonado pelo Flamengo. Em 1995, Apolinho treinou o clube carioca. O jornalista tratava um câncer.

Antero Greco, 69 anos, foi vítima de um tumor no cérebro. Ele estava internado no Hospital Beneficência Portuguesa, em São Paulo, haviam meses para tratar da doença. Antero sobressaiu na mídia impressa e na TV. Trabalhou por mais de quatro décadas no Jornal O Estado de S. Paulo e por vários anos no comando do programa SportsCenter, da ESPN, em parceria com Paulo Soares, o Amigão.

Silvio Luiz, partiu aos 89 anos, passava por problemas de saúde desde o dia 7 abril, quando passou mal enquanto narrava a final do Paulistão. Permaneceu por 23 dias em observação e sob cuidados médicos. Voltou a ser hospitalizado no último dia 11 de maio no Hospital Oswaldo Cruz, em São Paulo, onde faleceu. Antes de ingressar na carreira de jornalista e narrador esportivo, Silvio foi árbitro de futebol, atuando entre o final dos anos 60 até o começo dos anos 70. Uma das principais vozes da narração esportiva, são dele bordões que conquistaram o público e torcedores Brasil afora, entre eles “Olho no lance”; “Pelas barbas do profeta” e “Pelo amor dos meus filhinhos”.