Na base da conversa

Que resolver qualquer questão na base do diálogo é a melhor solução, todo mundo sabe. Pelo menos deveria saber, e compreender.

Apesar que as vezes manter a calma e o controle é complicado, principalmente em tempos atuais, onde todos querem resolver suas questões antes dos demais, e vice-versa sem se preocupar com as dores do próximo. “Ah, mas o meu problema é pior que o seu”, ou “Minha questão é mais simples de resolver, deixa passar a frente”, são frases comuns ouvidas por aí.

Alguns até partem para agressão, seja ela verbal ou física. Como se fosse adiantar alguma coisa!

Na vida de nós que trabalhamos com a informação então, vixe, isso ocorre o tempo todo. Seja para conseguir uma pauta quente, que vai chamar mais atenção da audiência, por aquela entrevista que parece que enrolam anos para agendar ou aquela reunião para definir os rumos comerciais do canal de mídia.

Haja conversa.

Fora isso tem aqueles outros que gostam de tentar atrapalhar as coisas. Talvez sejam até os piores por sinal. Estes tem o dom da lábia, da conversa fácil. Qualquer um é logo convencido pelas palavras que saem de suas bocas, e nossa, causam uma confusão.

E por vezes estes espertalhões são pessoas próximas, que esperam apenas o momento certo para dar o bote, e levar dor de cabeça para uma ou várias pessoas ao mesmo tempo.

Quem nunca passou por isso, que atire a primeira pedra!

Mas a vida é assim, de diálogo em diálogo, pessoa a pessoa, sabendo que nem sempre tudo vai dar certo, mas tudo tem o tempo certo de acontecer, seja para mim, ou para você.

E as pedras no caminho, sejam as que são colocadas por mãos traiçoeiras ou as que rolam causando certa adversidade, são apenas passageiras, e quando menos esperamos as ultrapassamos e seguimos, rumo aos nossos objetivos.

Afinal, a vida não pode parar!

Essas são conversas que vamos vendo por aí, nas esquinas, nos elevadores, na mesa de um café. Com uma pessoa amiga, ou um simples desconhecido que senta ao lado aguardando para ser atendido no consultório médico.

Vamos parar para conversar?

Jefferson Oliveira
Diretor