Lei torna obrigatória a presença da GCM nas escolas municipais de São Bernardo

Desde a última quinta-feira (21), a legislação de São Bernardo estabelece a obrigatoriedade da presença física de pelo menos um agente da Guarda Civil Municipal em todas as unidades escolares municipais da cidade. Na prática, a medida – que foi publicada no Diário Oficial do Município na sexta-feira (21) – e torna a ação pioneira, implementada pela Prefeitura em 10 de abril de 2023, como forma de garantir a segurança da comunidade escolar e a tranquilidade das famílias, uma política pública permanente.

Conforme a administração a decisão de agregar o profissional da Segurança Urbana à comunidade escolar de forma permanente é uma resposta da Administração, atendendo ao desejo das famílias e dos profissionais da educação.

A Lei, aprovada por ampla maioria na Câmara Municipal no último dia 12 de junho, estabelece que o profissional da GCM deve permanecer na unidade durante o período de funcionamento em todos os dias letivos do ano, ação que amplia de forma efetiva as políticas públicas de segurança pública em São Bernardo. “Para nós, pais, é uma tranquilidade a mais saber que os nossos filhos estão seguros na escola, aprendendo e se desenvolvendo”, destaca a dona de casa Jaciele Ferreira da Silva, 24 anos, moradora do bairro Alvarenga.

Para o GCM 1ª Classe Tadeu, que passou a integrar a rotina da comunidade escolar da Emeb Maria Rosa Barbosa, é uma alegria zelar pelo bem estar da comunidade e, de quebra, observar o carinho das crianças e das famílias. “Sempre atuei na ronda escolar, então já tinha essa proximidade com os estudantes, mas agora isso se intensificou. A gente acompanha o dia a dia da escola, faz rondas, ajuda nos atendimentos. E ainda recebe cartinha, flor, chocolate, carinho, somos reconhecidos nas ruas. Essa relação mais próxima também é fundamental para o respeito mútuo entre a comunidade e as forças de segurança”, comenta.

Reforço

A presença da GCM nas escolas de São Bernardo teve início em 10 abril de 2023 como ação emergencial da Prefeitura em resposta à sociedade a um caso que chocou o país, um ataque a uma escola infantil de Blumenau, em Santa Catarina, no dia 5 de abril do mesmo ano.