Relator do maior programa habitacional do Brasil, o deputado federal de Santo André, Marangoni (União/SP), se encontrou com o Ministro das Cidades, Jader Filho, para viabilizar novas unidades do programa para as cidades de Santo André e Grande ABC.
A experiência de Marangoni como secretário de habitação de Santo André e secretário executivo de Habitação do estado de São Paulo, fizeram com que o parlamentar fosse escolhido para relatar o programa. O texto, aprovado por unanimidade pelo Congresso, modernizou o programa, sendo as principais mudanças relacionadas à infraestrutura e sustentabilidade, com vias de “corrigir erros do passado”.
Somente na 1ª seleção, cerca de 2.000 famílias da região foram selecionadas pelos critérios da faixa 1 (FAR), com renda de até dois salários-mínimos ou R$ 2.640. Em Santo André, foram 600.
Na reunião, o ministro garantiu a Marangoni que novas famílias da cidade serão atendidas.
“O Ministro sempre foi muito atencioso ao ouvir nossas demandas. Ele sabe dos nossos compromissos com a habitação de Santo André e todo estado de São Paulo e nos garantiu que, tão breve, uma nova seleção deverá ser publicada. Sabemos que não é fácil, uma vez que todo o Brasil deverá ser atendido, mas estamos em cima. É o sonho da casa própria para os nossos andreenses, mais uma vez, acontecendo”, disse Marangoni.
A esposa do deputado, a pré-candidata a vice prefeita de Santo André, Dra. Fabiana Marangoni (União), que tem o costume de acompanhar o marido nas agendas oficiais e decisivas, também reforçou os pedidos.
“Fui muito cuidadosa, mas mostrei ao ministro as nossas demandas da cidade. Estamos falando de uma cidade de mais de 700 mil habitantes que ainda sofre com a ausência da moradia digna. O Minha Casa, Minha Vida é mais um programa e importante aliado para a nossa gente”, disse Dra. Fabiana.
Grupos Vulneráveis
Uma das inovações no texto, é o fato de que mulheres vítimas de violência doméstica ou familiar, que estejam sob medida protetiva de urgência, sejam priorizadas na obtenção dos novos contratos firmados para moradias. Medida que já havia sido adotada em São Paulo, com as unidades populares CDHU.
Prioridades
São priorizadas, as famílias:
– que tenham a mulher como responsável pela unidade familiar;
– de que façam parte: pessoas com deficiência, inclusive aquelas com transtorno do espectro autista, pessoas idosas, crianças ou adolescentes, pessoas com câncer ou doença rara crônica e degenerativa; em situação de vulnerabilidade ou risco social,
– que tenham perdido a moradia em razão de desastres naturais.