Taka afirma que pastores evangélicos têm preço

No programa de rádio, candidato do MDB ataca religiosos e insinua que lideranças venderam apoio nas eleições em Diadema

Candidato do MDB à Prefeitura de Diadema, Taka Yamauchi decidiu mirar sua artilharia nos pastores evangélicos da cidade. Em programa de rádio, Taka afirma que há pastores evangélicos que “não têm valor, mas têm preço”.

No programa eleitoral de rádio veiculado nesta quinta-feira (19), Taka atacou pastores que tenham enxergado méritos do governo do prefeito José de Filippi Júnior (PT). Em ataque direto ao candidato a vice de Filippi, Pastor Rubens Cavalcanti (PV), Taka questiona a postura de série de pastores evangélicos ao dizer: ‘Tem pessoas que têm valores e outras, têm preço”, insinuando que no meio evangélico pastores vendem seus apoios.

O ataque aos pastores evangélicos de Diadema surge na mesma semana em que Taka, durante debate da Rede Gospel, foi questionado por uma moradora se “era cristão só de quatro em quatro anos”. A auxiliar de administração Patriciana da Silva disse, durante o debate, que acompanhou as redes sociais do emedebista e que nunca havia visto postagens sobre religião. “Nos últimos meses, você está postando isso. Você é cristão de quatro em quatro anos?”

O evento que confirmou Pastor Rubens Cavalcanti como candidato a vice de Filippi, mais de 100 lideranças religiosas estavam presentes na chamada Frente Evangélica com Filippi. Eles entregaram um manifesto com propostas para os próximos quatro anos, ideias que foram incluídas no Programa de Governo que Filippi tem levado às ruas para o morador de Diadema.

Pastor Rubens Cavalcanti é pastor da Igreja Assembleia de Deus Brás e desde criança frequenta o Ministério de Madureira, que tem como expoente na política o deputado estadual Oseias de Madureira (PSD).

Ainda no programa de rádio, Taka sustenta fake news de que Filippi quer implementar ideologia de gênero nas escolas citando o PL 030/2024, que em nenhum momento aponta esse tipo de doutrina para os alunos da rede municipal. O PL, inclusive, foi retirado de pauta e nunca foi votado.