No último dia 11 de setembro, a Comissão de Ética da Câmara dos Deputados aprovou a abertura de processo para cassação do mandato do deputado federal Glauber Braga (PSOL/RJ). Trata-se de uma ação viciada, simples perseguição política promovida pelo presidente da Câmara, Arthur Lira.
Lira já tentou intimidar e atacou Glauber diversas vezes devido à postura combativa e firme do deputado. Um exemplo claro foi durante o debate sobre a privatização da Petrobras, no qual Lira ficou profundamente contrariado quando Glauber desafiou a autoridade do presidente da Câmara e se posicionou de maneira contundente contra a privatização, denunciando aqueles que queriam entregar esse importante patrimônio do povo brasileiro.
Glauber é, sem dúvida, o melhor deputado neste Congresso, sempre na linha de frente na defesa da soberania nacional, dos direitos dos trabalhadores e na luta contra políticas liberais. Ele denuncia o roubo sistemático de dinheiro público, especialmente por meio de processos nebulosos de privatização. Seu mandato é um instrumento relevante e necessário para a luta popular no país e deve ser defendido contra esse ataque do presidente da Câmara.
A acusação contra Glauber refere-se à suposta quebra de decoro parlamentar, em razão de sua reação ao ataque de um membro do MBL, que constantemente o perseguia e chegou a ofender o deputado e sua mãe, que sofria de Alzheimer e faleceu pouco tempo depois.
Glauber não cometeu crime algum, e o processo contra ele é completamente descabido. Em um Congresso repleto de políticos envolvidos em ilegalidades, Lira ataca justamente o deputado que se mantém firme em suas denúncias e não se curva à seus desmandos.
A perseguição política é evidente, especialmente quando lembramos de casos como o de Carla Zambelli, que andou armada e ameaçou pessoas nas ruas em 2022, sem sofrer qualquer punição, ou do deputado Da Cunha, que teve seu processo arquivado mesmo após ser filmado agredindo sua esposa. Nesta legislatura, 34 representações foram abertas na Comissão de Ética contra deputados, e 33 delas foram arquivadas.
Por isso, devemos defender o mandato de Glauber Braga. Este processo não tem relação com quebra de decoro parlamentar, mas com a firme atuação política do deputado. Glauber Fica!
Max Marianek
Graduado em História
Funcionário Público