Em São Caetano do Sul, temos o candidato da situação, Tite Campanella (PL), figura bolsonarista e membro de uma família tradicional da cidade. Ligado ao atual prefeito, Auricchio, Campanella utiliza amplamente a prefeitura municipal para distribuir cargos em troca de apoio político, sendo um representante típico da elite local.
Outro nome na disputa é Fabio Palacio (PSD), também um político tradicional que tenta se apresentar como oposição a Auricchio. No entanto, Palacio compartilha das mesmas práticas e do mesmo projeto político do atual prefeito, tendo, por muitos anos, feito parte do seu grupo. Assim como Campanella, é um bolsonarista declarado e tem como vice um membro do partido Novo.
Em São Caetano, sabemos bem como funciona a atuação política: o clientelismo é o modus operandi. Por isso, considero essencial construir uma verdadeira oposição, que ofereça uma nova proposta política para a cidade, transformando as práticas atuais de apadrinhamento, como o uso de cargos comissionados, em vez de contratações via concurso público.
Nesse sentido, considero fundamental a candidatura para prefeito do Professor Rafinha, do PSOL. Com 17 anos de atuação como professor na rede municipal, ele tem uma forte ligação com as pautas locais e, junto com seu partido, realiza uma oposição real ao grupo político de Auricchio. Esse trabalho do PSOL em SCS está bem representado pela atuação do mandato da chapa coletiva Mulheres Por Mais Direitos, que tem sido importante no fortalecimento de um campo combativo e popular na cidade.
Max Marianek
Graduado em História
Funcionário Público