Diadema informa sobre incidência de saruês

Muitas vezes confundidos com ratos, animais servem para evitar a superpopulação de espécies na natureza, como aranhas e escorpiões; se avistar algum saruê em ambiente urbano, entre em contato com a Secretaria de Meio Ambiente de Diadema

Frente à época de reprodução dos saruês, que se estende até março, a Secretaria de Meio Ambiente de Diadema alerta sobre a incidência desses bichos, o seu comportamento na natureza, os perigos e o procedimento para resgate. O recolhimento será feito em parceria com a Guarda Ambiental e os CETRAS (Centro de Tratamento e Recuperação Animal).

“Ao contrário do que muitos pensam, os saruês não são roedores, mas sim marsupiais, ou seja, são ‘primos’ dos cangurus”, compartilhou Raissa Marques de Almeida, estagiária de medicina veterinária da Secretaria de Meio Ambiente.

Segundo Raíssa, eles também são muito úteis para manter o equilíbrio biológico. A“Os saruês se alimentam de pequenas e, até mesmo, grandes espécies. Eles comem aranhas, escorpiões, cobras e carrapatos. Isso ajuda a não ter uma superpopulação de uma determinado bicho no ambiente”.

De acordo com o veterinário da Secretaria de Meio Ambiente de Diadema, Augusto Tavares, os saruês podem transmitir doenças para os seres humanos. “A raiva e o tétano são as principais enfermidades a serem passadas. Além disso, podem ser intermediários da Doença de Chagas”, explicou.

O especialista reforçou as etapas a serem seguidas por quem encontrar um saruê no ambiente urbano. “Nossa recomendação principal é que não os mate e sim entre em contato com a nossa equipe de resgate para que todos os protocolos sejam seguidos de forma segura”, finalizou

Serviço

Secretaria de Meio Ambiente de Diadema
R. Ipitá, 193 – Jardim Inamar
Horário de funcionamento: 09h – 11h30 / 13h – 15h30
Para solicitar o resgate de animais silvestres, entre em contato pelo número 4059-7619