Governo do Estado reconhece Cadeia Produtiva de Cosméticos de Mauá

Anúncio foi feito pelo prefeito Marcelo Oliveira durante reunião com empresários que integram o arranjo, que reúne condições para avançar para o mercado regional, nacional e internacional

A Cadeia Produtiva de Cosméticos de Mauá obteve seu reconhecimento oficial pelo Governo do Estado de São Paulo. A conquista foi por meio de aprovação de critérios previstos em edital da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico, que a partir de agora a classifica no estágio de “Em Desenvolvimento”. O anúncio foi feito pelo prefeito Marcelo Oliveira durante reunião com 13 empresários que integram o arranjo, na manhã desta quarta-feira (13), na Prefeitura de Mauá.

“É preciso estarmos organizados para poder trabalhar. É um ambiente em que todos ganham e que tem tudo para dar certo. O importante é aquecermos a economia da nossa cidade, gerar emprego e renda e proporcionar importantes oportunidades de negócios, na região, em âmbito nacional e até internacional”, analisou o prefeito.

Este reconhecimento abre oportunidades de negócios a partir de uma organização sistematizada do setor e também permite acesso a recursos financeiros concedidos pelo estado e pela União. A Agência de Desenvolvimento do Grande ABC é a gestora oficial da CDL de Cosméticos de Mauá, no entanto, são os representantes das empresas os responsáveis pelo desenvolvimento do projeto e ações previstas em planejamento estratégico elaborado em conjunto. “O ABC é o 4º ou 5º mercado consumidor do Brasil. O CPL tem potencial enorme e é preciso explorar este ambiente colaborativo e juntos terão mais propriedade para abrir importantes portas num mercado que enfrenta uma nova política industrial, que precisa conectar todos os setores da economia”, avaliou o presidente do conselho diretor da Agência de Desenvolvimento Econômico do Grande ABC, Aroaldo Oliveira da Silva. Para o secretário de Desenvolvimento Econômico de Mauá, Edilson de Paula, “a partir deste reconhecimento as dinâmicas serão outras. As empresas são fundamentais neste processo, tudo acontece se os empresários assim o quiserem.”

Também estiveram presentes representantes de instituições que colaboraram para a estruturação, como a Secretaria de Desenvolvimento Econômico, que convidou os empresários desde o primeiro momento da intenção de criar a CDL de Cosméticos, com o objetivo de fomentar a economia no município; o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), cujos técnicos estão desde o início prestando toda a consultoria ao CPL e às empresas; Serviço Nacional da Indústria (Senai), que dá suporte com a qualificação de mão de obra; e Faculdade de Tecnologia do Estado de São Paulo (Fatec), responsável pela consultoria técnica e desenvolvimento de soluções tecnológicas para o fomentar o segmento; além da Agência de Desenvolvimento do Grande ABC e do Consórcio Intermunicipal Grande ABC. Também compareceram o diretor de Negócios da Câmara de Comércio e Indústria da China, Sérgio Araújo, e o representante do Sindicato dos Comerciários do ABC, Alcides Vinhas.

O próximo passo a partir deste reconhecimento é a CDL de Cosméticos estar organizada, com plano de trabalho e outros critérios, para pleitear recursos junto aos próximos editais do Governo do Estado e outras fontes de investimentos.

Para o empresário João Pasquotto, da Lagune Cosmetics, localizada no Jardim Capuava, “no começo foi um pouco difícil porque é um processo um pouco demorado”, explicou quanto à adesão das empresas e indústrias. A Lagune participa frequentemente de feiras de beleza e, na mais recente, ocorrida em setembro, abriu espaço em seu estande para que as demais participantes da CPL pudessem conhecer seu funcionamento. A empresária Clarissa Ezaki de Siqueira aproveitou a oportunidade. Para ela, a CPL de Cosméticos de Mauá abriu novos horizontes. “Podemos pensar em fazer compras coletivas, já que isso reduz o custeio, e também almejar o comércio exterior”, almeja Clarissa, dona da marca de esmaltes ‘Big Universo’.

O diretor de Desenvolvimento Econômico do Consórcio do Grande ABC, Joel Fonseca, considera que “o desenvolvimento de uma cidade passa pela organização das cadeias produtivas e depende do suporte que o poder público oferece.”