Frase muito comum de se ouvir aos quatro cantos por aí, e que, sinceramente, não diz nada!
Vejamos.
Pensando no passado, ela leva um jeito de arrependimento, quase que uma frustração “e se fizesse isso, e se acontecesse aquilo…”, já no futuro o tom da dúvida toma conta desta tão utilizada expressão “e seu eu fizer? e se isso acontecer?”.
Já no tempo presente, ela não tem sentido algum.
Entretanto este termo que relata algo que não aconteceu, tem um grande poder.
Seja jogado aos quatro cantos, ou apenas em um breve devaneio que passa pelas mentes de todos nós, reles mortais, no decorrer dos dias, estas duas palavrinhas relatam uma intenção, que pode ou não vir a se tornar realidade.
Colocada em um plano então, envolvendo inúmeras pessoas, pode gerar grandes danos, que precisam ser analisados com cautela pela Justiça, que aqui no plano onde todos estamos, muitas vezes falha e acaba encobrindo os grandes malfeitores, que se utilizam de diversas brechas que ela lhes proporciona e acabam saindo ilesos, às vezes até mesmo como pobres vítimas. Mas no outro plano, o qual a maioria destes seres com caráter duvidoso creem, é onde o bicho pega, mas não vamos entrar neste assunto agora, apenas usar a boa e velha frase “a justiça tarda, mas não falha”.
E é isso que vemos se desenrolando em nosso país nos últimos dias.
Uma sucessiva utilização de “e se’s” que se tivessem ocorrido de fato, um gigantesco golpe teria atingido a tão frágil democracia que ainda existe no Brasil.
E a justiça brasileira está analisando, indiciando, ouvindo. Por vezes, sendo ironizada por alguns que não a respeitam devido seu histórico de equívocos e, por aqueles que usam dela em seu benefício, como sempre vemos acontecer. Principalmente para os que tem maior poder, ou acham ter.
Esperamos agora que nossa Justiça tome as melhores decisões, no tempo presente, no tempo livre deste tal de “e se”.
A Direção