O ano inicia com discussões inflamadas com relação à autonomia da Groenlândia e uso de seus recursos minerais, levando em conta que seu território possui certa abundância dos chamados metais “terras raras”, de suma importância para a fabricação de veículos elétricos e turbinas eólicas.
Neste cenário, fica evidente a preocupação face a necessidade de uma rápida transição energética, em que há corrida pelo controle das áreas que possuem os metais citados. Além do lado financeiro, o motivador para um modelo energético com tendências sustentáveis é a mudança climática, porém, critérios socioambientais devem ser respeitados na extração e gestão dos resíduos.
Embora com certa liberdade, desde 1953 a Groenlândia faz parte do Reino da Dinamarca, também se tornando relevante em níveis geopolítico e climático, dada sua localização estratégica e por conter grande parte das geleiras do planeta, que devido ao derretimento contribuem para o aumento do nível do mar com graves consequências ambientais.