Entrou – ou era para entrar -, em vigor na última sexta-feira (14) a isenção no valor das tarifas de uma série de alimentos. A medida do Governo Federal, anunciada pelo vice-presidente, Geraldo Alckmin, inclui itens como café, carne e azeite. E a princípio, sem prazo para a retomada dos tributos.
A ideia é muito boa, mas será que vai baixar mesmo os valores para o consumidor final?
Esperamos que sim, já que é de grande importância para toda a população. Também sabe-se que é de extremo interesse do governo, já que a popularidade do presidente tem caído consideravelmente nos últimos meses, e a alta excessiva nos preços tem sido um dos grandes aliados para tal queda – há meses, a comida tem sido uma das grandes vilãs da inflação, em fevereiro o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) bateu recorde.
Outro fato preocupante, é a falta da adesão dos estados à medida, já que muitos deles dependem do ICMS como uma das principais fontes de receita, e enfrentam dificuldades fiscais, o que pode dificultar a adesão à adoção da isenção mais ampla.
Ainda outros fatores, como o câmbio e custo logístico, preocupam diversos setores da economia.
Mas como salientado a pouco, para a população de modo geral, o que importa agora é poder garantir preços acessíveis em itens considerados básicos, e que fazem parte do dia a dia de todos. Confira os produtos:
- Carnes desossadas de bovinos, congeladas;
- Café torrado, não descafeinado (exceto em cápsulas);
- Café não torrado, não descafeinado, em grão;
- Milho em grão (exceto para semeadura);
- Massas alimentícias não cozidas, recheadas ou preparadas de outro modo;
- Bolachas e biscoitos;
- Azeite de oliva extravirgem;
- Óleo de girassol, em bruto;
- Outros açúcares de cana;
- Preparações e conservas de sardinhas (inteiras ou em pedaços, exceto picadas) – dentro de uma cota de 7,5 mil toneladas.
A Diretoria