São Caetano do Sul apresentou um saldo positivo de 106 vagas formais de emprego em janeiro de 2025, totalizando um estoque de vagas de trabalho de 117.477, conforme dados do novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego e organizados e analisados em nota técnica do Observatório de Políticas Públicas, Empreendedorismo e Conjuntura da USCS. O estudo, intitulado “Monitoramento do Mercado de Trabalho Formal em São Caetano do Sul – Janeiro de 2025”, foi elaborado pelo professor e pesquisador Bruno Castro e integrada na 31ª Carta de Conjuntura do Observatório.
Segundo o professor, o estudo foi organizado com intuito de jogar luz na formulação de políticas públicas, orientar investimentos privados, subsidiar com dados e informações os profissionais de recursos humanos para formulação de políticas de recrutamento e seleção e oferecer suporte aos diretores de entidades de classes para uma melhor compreensão nas negociações coletivas, bem como embasar ações sociais.
De acordo com o estudo, enquanto o setor industrial apresentou o melhor desempenho com a criação de 140 novas vagas, seguido pelos serviços com 119 oportunidades, o comércio foi o que mais perdeu postos de trabalho, registrando um saldo negativo de 116 vagas. A construção civil também enfrentou dificuldades, com redução de 38 empregos formais.
O estudo mostrou diferenças significativas no perfil dos trabalhadores contratados e demitidos. Os homens tiveram um saldo positivo considerável de 183 vagas, enquanto as mulheres enfrentaram um cenário desfavorável, com 77 postos a menos. Entre as faixas etárias, os jovens de 18 a 24 anos foram os mais beneficiados, com 204 novas oportunidades de emprego. Quanto à escolaridade, pessoas com ensino fundamental completo lideraram as contratações, com 36 vagas criadas.
Os dados sobre permanência no emprego revelaram que, em média, os trabalhadores demitidos haviam permanecido 17 meses e meio em seus cargos. Esse tempo variou significativamente conforme o nível de instrução – enquanto profissionais com formação superior completa mantiveram seus empregos por 38 meses e meio em média, analfabetos permaneceram apenas 8 meses e meio nos postos de trabalho.
Para conferir o estudo completo, acesse: https://uscs.edu.br/cartas-do-observatorio-conjuscs.