Todo o debate relacionado às formas de geração de energia justifica a clareza necessária em nível conceitual para distinção entre os termos “renovável” e “limpa”. Face à esta necessidade, convém lembrar que há décadas tentamos diminuir o uso de combustíveis fósseis, pois além de finitos, mostram seus impactos ambientais negativos com a emissão de gases de efeito estufa e do cenário emergencial das mudanças climáticas.
Todavia, nem toda fonte de energia limpa é ao mesmo tempo renovável, situação bem exemplificada com a energia nuclear, não esquecendo da questão acerca dos resíduos radioativos e da segurança em seu processo. Por outro lado, as renováveis são limpas no que diz respeito às suas origens, porém, em virtude de um possível nível de emissão de CO2, podem ter sua “limpeza” questionada.
Por consequência, para um futuro próximo menos dependente de energias fósseis há de se investir na harmonização do uso dos dois tipos mencionados, de modo que se consiga a transição energética.