A Guerra se Aproxima

O mundo vive um momento de perigosa instabilidade, impulsionado pela política agressiva das potências imperialistas – lideradas pelos EUA e apoiadas por aliados como Reino Unido, Alemanha e França. O aumento dos gastos militares e a modernização de arsenais na Europa não são medidas defensivas, como alegam, mas parte de uma estratégia expansionista para manter o domínio geopolítico e econômico sobre o resto do planeta.

O Reino Unido, mesmo após o Brexit, continua sendo um braço armado dos interesses estadunidenses, aumentando seu orçamento militar e reforçando seu arsenal nuclear. A Alemanha, rompendo com décadas de relativa contenção, anunciou um aumento histórico em seus gastos bélicos, ultrapassando 2% do PIB – um claro sinal de que abraçou plenamente a agenda belicista da OTAN.

A França, por sua vez, mantém seu status de potência nuclear e intervém militarmente na África para garantir seus interesses neocoloniais. Enquanto isso, países como Polônia e Itália servem como bases avançadas para a expansão militar da aliança atlântica.

A narrativa de que o rearmamento europeu é uma resposta “defensiva” à guerra na Ucrânia é uma mentira conveniente. A realidade é que a OTAN, sob comando dos EUA, vem expandindo suas fronteiras há décadas, cercando a Rússia e provocando conflitos que servem aos interesses do complexo industrial-militar.

Essa escalada militar não é apenas uma ameaça à Rússia ou à China – é um perigo para toda a humanidade. A OTAN já demonstrou, em guerras como Iraque, Líbia e Iugoslávia, que não hesita em destruir nações inteiras para impor seus interesses. Agora, com o reforço militar da Europa, o imperialismo ocidental está preparando um conflito ainda maior.

A luta anti-imperialista não é apenas uma opção – é uma necessidade para a sobrevivência dos povos do mundo.

Max Marianek
Graduado em História, Funcionário Público