Programa Sanear completa 5 anos, em Santo André, como marco para o saneamento ambiental

Há exatamente cinco anos, o município de Santo André dava início ao maior programa de saneamento ambiental, infraestrutura e mobilidade urbana da sua história: o Sanear Santo André. Foi no dia 12 de junho de 2020 que ocorreu o início das obras do Complexo Viário Cassaquera, entre a Vila Homero Thon e o Bairro Centreville, dando fim a três décadas de espera da população por melhorias em uma área degradada.

De lá para cá, houve diversos investimentos para tornar o município mais preventivo, resiliente e com intervenções que contribuem para o desenvolvimento sustentável.

Outras obras que fazem parte do Sanear Santo André são a construção e reforma de 12 Estações de Coleta, a instalação de 25 estações meteorológicas e de 78 fluviômetros, equipamentos que medem o nível de água de córregos e do Rio Tamanduateí.

Além disso, estão em andamento as obras do Complexo Maurício de Medeiros, no Jardim Irene; a implantação de mais 7 microrreservatórios (piscininhas); a reforma da Estação Elevatória de Águas Pluvias, na Vila América; e a instalação de 561 bocas de lobo inteligentes, que são bueiros que possuem sensores para alertar quando os dispositivos de drenagem estão cheios de resíduos, podendo ocasionar pontos de alagamento.

Desenvolvido inicialmente pelo Semasa (Serviço Municipal de Saneamento Ambiental de Santo André), mas hoje sob gestão da Secretaria de Infraestrutura e Obras, o Sanear Santo André tem investimento de US$ 50 milhões, por meio de financiamento da CAF, o Banco de Desenvolvimento da América Latina e Caribe. Em contrapartida, o munícipio deve investir outros US$ 12,5 milhões. Os dirigentes da instituição recentemente vistoriaram as obras em andamento e destacaram, novamente, a qualidade e a eficiência do programa.

As obras também envolvem o desenvolvimento de iniciativas socioambientais, que acompanham as grandes obras e levam educação ambiental à população.

No ano passado, o trabalho realizado com a construção dos ecopontos ganhou, em primeiro lugar, o 52º Congresso da Assemae (Associação Nacional dos Serviços Municipais de Saneamento).

As ações educativas e de comunicação social são, inclusive, referências para o Banco de Desenvolvimento da América Latina e Caribe, que financia projetos de diversos países.

Outro importante investimento do programa é a Inteligência Artificial, tecnologia sob gestão da Defesa Civil que foi criada para prever riscos hidrológicos com mais precisão e agilidade.

Com isso, a cidade consegue alertar os munícipes sobre a ocorrência de possíveis desastres que podem ocorrer devido a fortes chuvas.