Nos dias 13 e 14 de setembro, o 8º Festival de Fotografia de Paranapiacaba (FFP) chega à histórica vila localizada em Santo André, com programação gratuita e aberta ao público, consolidando-se como um dos mais importantes encontros de fotografia do país.
Desde sua inauguração oficial, em 2018, o festival tem transformado a vila de Paranapiacaba em um território pulsante de produção artística e encontros criativos. Instalado em diferentes espaços culturais da vila, com destaque para a antiga estação ferroviária, erguida no final do século XIX e tombada pelo patrimônio histórico, o festival consolidou-se como um ponto de convergência entre gerações de fotógrafos, artistas visuais e público. Hoje, a programação ganha uma estrutura multifacetada, na qual fotografia e a arte se entrelaçam sob uma curadoria contemporânea, reforçando o espírito plural e inovador que move a cena cultural do país.
A agenda desta edição reúne apresentações, exposições, oficinas, debates, feira fotográfica, lançamentos de livros, projeções e atividades educativas, transformando ruas, casas e espaços históricos em um verdadeiro museu a céu aberto.
Sob a direção de João Kulcsár, as atividades têm curadoria de fotógrafos e coletivos que propõem múltiplos olhares sobre o mundo contemporâneo, reforçando o papel do Festival como espaço de reflexão, diversidade e convivência. O evento promove a alfabetização visual e aproxima diferentes públicos em experiências que unem arte, educação, inclusão e sustentabilidade.
“Este ano o Festival está dialogando também com o exterior, com 4 (quatro) exposições internacionais e uma incrível participação de mais de 30 (trinta) países na convocatória, destacando a parceria com o Instituto Italiano de Cultura de São Paulo”, diz Kulcsár.
A programação contempla mais de 15 exposições individuais e coletivas, além da Convocatória 2025, cujo tema é “Água”, inspirando artistas a refletirem sobre abundância, ausência e urgência desse elemento essencial. As mostras revisitam temas urgentes da sociedade, cruzando diferentes gerações e linguagens, do documental ao experimental.
Entre os destaques estão:
“Tomara que amanheça”, de Daniel Camargo Kfouri, com textos de Pe. Júlio Lancellotti
“Arquipélago, culturas insulares” Corinna del Bianco do Instituto Italiano de Cultura, Itália.
“A Grande mãe Terra Sagrada”, de Sitah
“Noivas adolescentes”, de Isabeau de Rouffignac, França
“Nós Madalenas”, de Maria Ribeiro
“Women Street Photographers”, de Gulnara Lyabib Samoilova
“Mãe Mar”, de Andrea Goldschmidt
“Zumvi – Arquivo Afro Fotográfico”, Lázaro Roberto
“Frida, beleza e dor”, de Julia Fullerton-Batten, Alemanha
O outro eixo da programação, segue com o educativo, um dos pilares do Festival, com oficinas gratuitas que exploram a fotografia de forma histórica, poética e lúdica. O público poderá construir câmeras obscuras, experimentar processos fotográficos com pigmentos naturais, bordar fotografias como gesto político e percorrer trilhas da vila em caminhadas fotográficas.
O tradicional Cine Lyra, construído em 1903 na Avenida Fox, receberá debates com nomes como Daniel Camargo Kfouri, Sitah, Gulnara Samoilova, Isis Medeiros e Lázaro Ramos do Arquivo afro fotográfico Zumvi. Haverá ainda lançamento de fotolivros e a Feira da Fotografia, espaço de trocas entre fotógrafos, editores, estudantes e amantes da imagem.
Com programação especial e acesso gratuito nas datas do evento, o Festival reforça seu compromisso de democratizar a fotografia e de transformar Paranapiacaba em um território de arte, memória e diálogo. A programação completa está disponível no site oficial do evento.
Serviço
Datas: 13 e 14 de setembro de 2025
Local: Vila de Paranapiacaba – Santo André
Horários: Sábado, das 10h às 18h | Domingo, das 10h às 16h
Entrada gratuita
Mais informações: www.ffparanapiacaba.com.br
Redes sociais: @festivalfotobrasil
Realização e Apoios
O 8º Festival de Fotografia de Paranapiacaba é realizado com recursos da Lei Federal de Incentivo à Cultura, com patrocínio do Itaú e Grupo Unipar .
Apoio: do Itaú Cultural/Rumos, Canon e Instituto Italiano de Cultura de São Paulo
Apoio educacional: Senac-SP.
Realização: Alfabetização Visual e Prefeitura de Santo André.