Com repertório especial, em homenagem ao centenário do cantor e compositor baiano Dorival Caymmi, Marina de La Riva apresenta-se em São Caetano do Sul. O show faz parte do projeto Quintas Brasileiras, do Sesc, que busca preservar a música nacional e a memória de artistas brasileiros, além de abrir espaço para novos talentos musicais. A apresentação será nesta quinta, dia 27/3, no Teatro Santos Dumont (Avenida Goiás, 1111 – Bairro Santa Paula), às 20h. A classificação é livre.
Canções de amor, folclóricas, toadas e sambas como É doce morrer no mar, Vestido de bolero, Acalanto, Você não sabe amar, entre outras, serão interpretadas pela cantora, que vê nas composições de Caymmi imagens nostálgicas de uma Bahia cada vez mais incomum. “É possível enxergar o saveiro, a voz dos pescadores, tempestade e candomblé. Aos seus olhos, o pitoresco de sua terra Bahia é profundo e dramático, é puro sentimento de um povo e de sua cultura”, conta Marina.
A carioca apropria-se de ritmos cubanos para produzir sua música, uma influência do pai e dos avós nascidos em Cuba e que chegaram ao Brasil na década de 1960. Por outro lado, o encantamento pela música brasileira é latente na obra da cantora. Às influências estrangeiras misturam-se nomes da cena nacional; Maysa a Omara Portuondo, Tom Jobim a Ernesto Lecuona, entre tantos outros ícones. Antes de decidir investir no cancioneiro cubano e brasileiro, a artista estudou canto lírico e integrou uma banda de jazz eletrônico, chamada Alta Fidelidade.
O primeiro álbum solo, autointitulado, foi lançado em 2007. Gravado em Cuba e no Brasil, contou com as participações especiais de Davi Moraes e Chico Buarque. Sucesso de crítica e público, conquistou o prêmio APCA na categoria revelação feminina e uma indicação ao Prêmio TIM de Música na categoria melhor disco de língua estrangeira. O segundo álbum, Idílio, produzido em parceria com Pupillo e Pepe Cisneros, foi lançado em março de 2012.
Marina de La Riva (Foto: Divulgação)
Marina apresenta-se sob direção musical de Ricardo Valverde e formação regional tradicional antiga, composta por Cleber Silveira (acordeon), Fabio Sá (baixo acústico), Wesley Vasconcelos (violão de sete cordas), Agnaldo Luz (bandolin e cavaco) e Ricardo Valverde (vibrafone e percussão).
Os ingressos custam R$ 30 (inteira); R$ 15 (usuário inscrito no Sesc e dependentes, +60 anos, estudantes e professores da rede pública de ensino com comprovante) e R$ 6 (trabalhador no comércio de bens, serviços e turismo matriculado no Sesc e dependentes). Estão à venda pela rede IngressoSesc. A duração é de 60 minutos. Mais informações pelo telefone 4223-8800 e pelo portal sescsp.org.br.