No dia 13 de abril comemora-se o Dia do Jovem. Pensando na população que ocupa esta faixa etária o Sesc São Caetano, em parceria com a Secretaria de Cultura do município, celebra a data no dia 19 de abril com programação artística e esportiva da qual participam gêneros da cultura popular e artistas reconhecidos entre este público. As atividades serão gratuitas e acontecerão na Estação Jovem, espaço localizado na Rua Serafim Constantino, s/n, no piso superior do módulo 2 do Terminal Rodoviário Nicolau Delic, no centro da cidade de São Caetano do Sul.
Programação
Aula aberta – 11h – Dança afro: Com influências da cultura africana, o estilo incorpora elementos representativos do samba, da capoeira, do candomblé, do afoxé, entre outras manifestações. Frequentemente praticada em grupo na forma de filas ou círculos, a dança afro trabalha a coordenação entre os movimentos corporais e o ritmo musical, em geral, com batidas acentuadas. Como em outras culturas, as danças africanas podem ser praticadas para se afirmar tradições e celebrar acontecimentos em rituais e cerimônias. Na aula aberta, os participantes experimentarão expressões corporais do ritmo sob a orientação de instrutores de atividades físicas do Sesc. Não recomendado para menores de 12 anos.
*Retirada de senha com uma hora de antecedência
Vivência – 12h – Roda de capoeira: Considerada Patrimônio Imaterial da Humanidade pela Unesco, a modalidade é um dos símbolos da identidade brasileira. Combinando aspectos de luta, dança, esporte e arte, a roda de capoeira foi concebida pelos negros escravizados no Brasil durante o século XVII. Compreendida como forma de resistência das culturas africanas no país, a prática permitia experiências coletivas e momentos de bem estar para os escravos. Na vivência, instrutores de atividades físicas do Sesc formarão uma roda de capoeira, ensinando movimentos da técnica e trabalhando seus elementos principais: o respeito, a provocação, a responsabilidade e a brincadeira. Não recomendado para menores de 12 anos.
*Retirada de senha com uma hora de antecedência
Intervenção – 15h – Marcello Gugu reconta Capitães da Areia: Convidado em 2014 pela Bienal Internacional do Livro de São Paulo para realizar uma releitura do clássico Capitães da Areia, de Jorge Amado, o rapper Gugu apropriou-se da cultura dos orixás – tornando Omulu, deus do sol, o novo narrador – para denunciar a atualidade da história escrita em 1937: os meninos de rua de Salvador continuam abandonados pela cidade. Com rimas afiadas e raciocínio rápido, Gugu recria a narrativa, carregada de metáforas e críticas sociais, em parceria com o DJ Dinamite, compondo para a intervenção trilha sonora permeada por elementos do candomblé e canções clássicas do catolicismo, escolha que confere dramaticidade e ambienta o público na realidade do sincretismo religioso baiano. Livre.
Show – 16h – RAPadura Xique Chico: Para representar as culturas do Norte e do Nordeste, o rapper apostou em uma inusitada mistura de rap com repente, alimentado por muito coco, maracatu, forró, baião e cantigas de roda. A iniciativa foi pioneira na integra-ção do rap contemporâneo à música de raiz. RAPadura desenvolve um trabalho voltado para o universo do canto falado, no qual letras poéticas tratam das paisagens nordestinas, da seca, do agricultor, da mulher rendeira e dos processos de urbanização, tudo isso sem perder a identificação com o povo. O cearense inspirou-se nos trabalhos de Marinês, Luiz Gonzaga, Heleno Ramalho, Banda de Pau e Corda, Lia de Itamaracá, Patativa do Assaré, Cambio Negro, Thaíde & DJ Hum e rapper GOG. Já dividiu palco com Lenine, Gerson King Combo, Detonautas, Paulo Diniz, Maria Rita, MV Bill, Gog e Racionais MC’s. No show, apresenta Fitaembolada do engenho: RAPadura na boca do povo, primeiro álbum gravado do músico. Livre.