Técnicos do Ministério das Cidades e da Caixa Econômica Federal visitaram a região na semana passada para acompanhamento das obras e projetos da primeira etapa do PAC Mobilidade no ABC. O resultado dos encontros foi apresentado durante a assembleia mensal de prefeitos, reforçando as expectativas de que outros municípios iniciem intervenções nos próximos meses, a exemplo de Rio Grande da Serra, onde as obras do Corredor Sudeste já alcançam maior ritmo. Mauá e Diadema devem ser os próximos beneficiados com obras.
No último dia 7, a Caixa encaminhou ao Ministério das Cidades a Síntese de Projeto Aprovado dos projetos viários que serão contratados pelo Consórcio Intermunicipal, com recursos de R$ 27 milhões. A partir daí, será liberada a verba federal para contratação, em agosto, da empresa vencedora da licitação, visando a elaboração dos 21 projetos que farão parte da 2ª etapa de obras do PAC Mobilidade, com investimentos estimados em mais R$ 1,1 bilhão.
O montante de recursos previstos para a primeira etapa chega a R$ 1 bilhão, sendo R$ 876 milhões do Orçamento Geral da União e FGTS, além de contrapartida de R$ 139 milhões dos municípios.
As próximas obras devem envolver o corredor da Rua Rio de Janeiro / Casa Grande, em Diadema, com recursos de R$ 132,9 milhões (sendo 7,9 mi de contrapartida). Também em Mauá deve começar a obra do viaduto para articulação dos corredores Barão e Castelo, com investimento de R$ 23 mi (incluindo R$ 5 mi de contra-partida).
Em Rio Grande da Serra, as obras já iniciadas em fevereiro terão custo estimado de R$ 41 milhões (incluindo R$ 3,4 de contrapartida) e término estimado em um ano. Estão incluídas intervenções do Corredor Sudeste: pavimentação das Ruas Guilherme Pinto Monteiro, Espírito Santo e Avenida dos Ipês, até a Av. Kaethe Richers; os corredores da Rua Prefeito Cido Franco e também da Av. D. Pedro I, Rua Pref. Carlos José Carlson, entre outras.