No limite, ao apagar das luzes

Algumas coisas acontecem para ficarmos mais espertos, atentos e não descuidarmos dos mínimos detalhes de algumas que possam nos interessar e a interessar a coletividade como um todo.

Notamos que alguns administradores de dinheiro público querem ser mais espertos que a justiça e arranjam subterfúgios para tentar esconder suas derrapadas para não dizer irresponsabilidades quando o dinheiro não sai de seus bolsos.

Na esfera federal, quem está tentando se livrar de alguns destes erros previsíveis é a própria presidente Dilma Rousseff que tem de explicar o inexplicável de suas contas, fora alguns deslizes ocorridos nas principais empresas estatais.

A região do Grande ABC, não é diferente do resto do país. Tem muito administrador municipal, ou melhor prefeito, que acredita que está acima da lei e não aceita serem contrariados, muito menos seus pares no Legislativo, como é o caso de São Caetano, onde até vereador acredita que seu poder é maior que a própria justiça e tem que prevalecer seus direitos como “defensores” da população.

Quando prefeitos acreditam que suas palavras são leis, fica difícil governar, pior fica quando são seguidos por secretários que pouco ou nada conhecem de leis e querem que prevaleçam suas ideias imaginárias em situações que no mínimo seriam catastróficas para o município, como no caso das licitações públicas.

As licitações foram criadas para dar um parâmetro entre o mínimo e o máximo que se deve pagar por determinados produtos abrindo assim comércio justo entre pequenos e grandes dando oportunidades iguais a todos.

Mas, quando o poder municipal quer burlar a lei, não tem quem o segure a não ser o tribunal de contas, que nada mais fez do que fazer prevalecer a lei e multar o infrator por seguir a lei e manter um cronograma de compras previsíveis de todas as administrações.

A multa foi justa, mas será que o prefeito mesmo vai pagar, ou somos todos nós, como sempre foi…