Processo de reutilização da poda urbana inclui trituração de insumos que são utilizados como cobertura das pistas de caminhada
Santo André é a única cidade da região que reaproveita em sua totalidade resíduos provenientes de poda e arborização urbana. A Prefeitura, por meio do Departamento de Parques e Áreas Verdes, desenvolveu um processo criterioso de reutilização de galhos e troncos de árvores removidas. Para realizar este trabalho, um triturador utiliza parte deste material no processo de produção de compostos orgânicos.
Além de todo esse trabalho, troncos se transformam em bancos, brinquedos para playgrounds, cercados, decks, aparelhos de ginástica, entre outros equipamentos produzidos na Fabrinque, na Vila Guiomar.
O material orgânico produzido durante a trituração volta às praças, parques e áreas verdes no preparo do solo para o plantio em canteiros de plantas rasteiras, arbustos e árvores, enriquecendo a qualidade e a fertilidade do solo, além de desenvolver a vegetação plantada, mantendo a umidade e diminuindo a necessidade de irrigação.
Os galhos maiores das árvores são cortados e utilizados para limitar pistas de caminhada e contenção de taludes. Parte do tronco e a raiz da planta são triturados e reduzidos à serragem, que é espalhada em pistas de caminhada de parques e praças.
Com esse trabalho, o DPAV promove o reaproveitamento da capacidade de espaço no aterro sanitário e diminui os custos que geraria com o descarte destes materiais.
A Prefeitura de Santo André apoia o uso consciente de recursos naturais, concretizando a ideia de que nada pode ser perdido, tudo pode e deve ser reaproveitado.
Fabrinque: Em outro processo de transformação dos compostos, os troncos das árvores são cortados em pranchas para o trabalho da equipe de carpinteiros do DPAV, produzindo, então, o mobiliário público. Lá, inclusive, são reutilizados como alambrados, que servem como base para estruturas de concretos.
Brinquedos de parquinhos que saem de circulação também recebem nova destinação e são transformados em novos, já bases de iluminação pública trocadas na cidade se transformam em bancos para EMEIFs, portões, grades e uma infinidade de outros equipamentos.