Pivô Raphaella Marciano da Silva, a Rafona, durante treino com a equipe adulta de Santo André: atleta é Sub-16, mas está uma categoria acima. (Foto: Beto Garavello/PSA)

Além do título brasileiro, atleta andreense é eleita a melhor pivô na Sub-17

Rafona, defenderá Santo André em mais duas competições, entre elas, o Paulista da Série A-1

Além do título de campeã brasileira pelo selecionado paulista conquistado no Campeonato de Seleções Sub-17 da 1ª Divisão, Raphaella Marciano da Silva, a Rafona, 16 anos, titular da equipe Santo André/Apaba da mesma categoria, foi eleita a melhor pivô do torneio realizado dias atrás em Poços de Caldas. Com alto potencial, a jovem atleta, inclusive, se juntou ao grupo adulto que disputará a primeira fase do Paulista Feminino da Série A-1 – o quadrangular de abertura começou sexta-feira (16) e se estende até hoje, em Americana.

Paralelamente, Rafona também disputa o Campeonato Paulista Sub-17, que tem dez equipes buscando uma das oito vagas para as quartas de finais. Santo André fará a primeira partida em casa contra o Centro de Excelência/Fedesp/Barretos no próximo dia 23, às 18h, no ginásio principal do Complexo Esportivo Pedro Dell’ Antonia. O jogo de volta, porém, está marcado para o dia 30 de outubro, no mesmo horário, em Barretos. Se houver necessidade de uma terceira disputa, será dia 31, às 10h, no ginásio do adversário.

Pivô Raphaella Marciano da Silva, a Rafona, durante treino com a equipe adulta de Santo André: atleta é Sub-16, mas está uma categoria acima. (Foto: Beto Garavello/PSA)

A participação dupla é encarada com certa naturalidade pela atleta, hoje pertencente à categoria Sub-16 pela idade. “Cada dia que passa o potencial da Rafa cresce em uma velocidade incrível. Com certeza, ela chegará ao alto da pirâmide muito mais rápido do que esperávamos”, avaliou Lais Elena Aranha Silva, ex-técnica da equipe adulta durante 32 anos e atual supervisora das categorias de base de basquete de Santo André.

E as qualidades da jogadora não param na avaliação positiva de Lais Elena. “Estamos notando um detalhe jamais visto em uma pivô: velocidade, habilidade de dribles e passes e jogo de frente e de costas para a cesta “, pontuou a supervisora, que, ao longo de sua carreira, revelou jogadoras à Seleção Brasileira, casos de Janeth Arcain e Marta de Souza Sobral, atualmente secretária de Esporte e Lazer, na década de 1990. Mais recentemente, a ala Jaqueline Silvestre e a pivô Sassá.

Indagada sobre o título brasileiro conquistado em Poços de Caldas, entre 20 de setembro e 4 de outubro, Raphaella destaca o trabalho da equipe. “Ganhei um certificado como a melhor pivô do campeonato”, contou a atleta, com simplicidade.