Problematizar a noção de que a construção social se faz sobre um corpo significa colocar em questão a existência de um corpo a priori, quer dizer, um corpo que existiria antes ou fora da cultura.
A identificação ou a nomeação de um corpo dá-se, certamente, no contexto de uma cultura, por meio das linguagens que essa cultura dispõe e, deve-se supor, é atravessada pelos valores que tal cultura adota.
Nesse sentido, seria possível entender, como fazem algumas vertentes feministas, que a nomeação do gênero não é, simplesmente, a descrição de um corpo, mas aquilo que efetivamente faz existir esse corpo em outras palavras, o corpo só se torna-ria inteligível no âmbito da cultura e da linguagem.
Voltando a atenção mais diretamente para a sexualidade, fica ainda mais evidente a diversidade de conceptualizações que aí são assumidas.
A criação da Coordenadoria de Política para a Diversidade Sexual, seria uma ferramenta de valorização da vida e a prova de respeito ao ser humano.
Mais que um espaço físico torna-se por si, local de dignidade, respaldo, acolhimento, recolocação e bem estar para com o próximo.
Nesta linha de pensamento o vereador Cidão, convida todos os Nobres Edis, a aprovarem na íntegra este Projeto de tamanha relevância para grande parte dos munícipes de São Caetano do Sul.