Na última terça-feira, o Ministro do Supremo Tribunal Federal e relator da Lava Jato, Edson Fachin, divulgou lista com mais de 300 nomes de políticos de todo o país e em diversos partidos, desde ministros, passando por deputados estaduais, federais e pessoas ligadas a políticos de expressão no país.
A divulgação da lista de Fachin desgasta em cheio políticos tradicionais que tem pretensões de se candidatarem nas próximas eleições presidenciais e pretendentes a cargos legislativos na Câmara Federal e Estadual em 2018.
No ABC, quem teve seu nome divulgado na lista de Fachin foi o ex-multi secretário municipal de Paulo Pinheiro, – Nilson Bonome citado pelo herdeiro do grupo Odebrecht – Marcelo Odebrecht preso na Polícia Federal – há mais de dois anos e em delação premiada, quando do início das investigações feitas pelo juiz Sergio Moro.
De acordo com o depoimento de Marcelo ao juiz Sergio Moro, foi enviado via Caixa 2, dinheiro da construtora Odebrecht a Bonome, bem como a outros inúmeros políticos do país.
Todos aos nomes indicados na lista estão a partir de agora sob investigação do Ministério Publico federal, e os que não tem foro privilegiado, o relator da Lava Jato – Juiz Fachin vai enviar as delações à 1ª Instância de São Paulo, quando a promotoria paulista pedirá investigação e caso encontre elementos, Nilson Bonome poderá ser processado.
Neste caso, os sem foro privilegiado, estão 201 nomes cujas petições o Ministro Fachin enviou a justiça de primeira instância, onde entram também três ex-prefeitos petistas do grande ABC – Luiz Marinho de São Bernardo, Carlos Grana de Santo André e Donizete Braga de Mauá.