Solto pela Justiça, depois de passar um período na cadeia por conta de ser pego em flagrante juntamente com seu secretário de governo João Gaspar (continua preso em Tremenbé), o prefeito de Mauá, Atila Jacomussi, ganhou liberdade através de um habeas corpus, tendo parecer favorável do ministro Gilmar Mendes. Solto sim, administrar Mauá não, disse a justiça, que proibiu o prefeito de reassumir o cargo no lugar de sua vice Alaíde Damo, que já mudou boa parte da estrutura da administração, deslocando vários secretários aliados do prefeito em pouco mais de um mês de governo. Agora seus advogados, vão tentar reverter a situação e devolver o cargo a Atila no TRE. Aguardemos a decisão, até lá quem manda ainda em Mauá é a família Damo.
Mudança no governo Serra
Depois de um ano e meio, como secretário de governo e de finanças de Santo André, o advogado Leandro Petrin, deixa o governo de Paulinho Serra, para retomar sua atuação em campanhas eleitorais, área em que atua há muitos anos. Braço direto do prefeito Serra, Petrin trabalhou em várias candidaturas do PSDB nas últimas eleições e foi convidado na época a assumir posto de confiança na administração. Advogado especialista em direito eleitoral, volta a seu escritório e trabalha com candidatos para as próximas eleições de outubro.
Marinho pode ficar inelegível
O ex-prefeito de São Bernardo, o petista, Luiz Marinho, que almeja concorrer ao Governo do Estado nas próximas eleições, pode ficar inelegível e ter que entrar na justiça comum para reaver seus direitos políticos caso tenha mesmo intenção de participar das próximas eleições. Tudo porque a Câmara Municipal de São Bernardo do Campo, reprovou suas contas do ano de 2015, mesmo com parecer favorável do Tribunal de Contas do Estado, na última quarta-feira. O resultado das votações em plenário teve até votos dos opositores do atual prefeito Orlando Morando, que viram no parecer do TCE, irregularidades, visto que ex-prefeito teve seu nome envolvido na operação Lava Jato, no caso de construtoras que executam obras no município, obras estas denominadas “Centro Seco”, que estão atrasadas e já consumiram mais verbas do que as planejadas inicialmente e foi abandonada no final de sua gestão.
Vereador procurado
O vereador e ex-secretário do Meio Ambiente Mário Abreu, está sendo procurado pela Justiça que o deu como foragido. O vereador é acusado supostamente de liderar organização criminosa quando exercia o cargo de secretário, cobrava propinas para liberação de multas ambientais e venda de licenças no exercício do cargo. A decisão da prisão preventiva partiu do desembargador Euvaldo Chaib, da 4ª Câmara de Direito Criminal do TJ-SP e de mais seis pessoas envolvidas no caso. A operação Barbatana do Gaeco foi deflagrada em outubro passado, e a decisão do vereador deu-se por conta de que tudo indica que ele fez contato com testemunha do caso.
Fim de contrato de serviços
Por conta da dívida de quase 120 milhões com a Fundação ABC, na área de saúde, gerenciando UBSs e Hospitais, a população da cidade de Mauá, vai ficar sem cirurgias e sem atendimento médico nos próximos dias. Tudo por causa da intransigência do prefeito afastado da cidade, Atila Jacomussi parece não gostar de cumprir contratos de serviços, e muito menos pagá-los. Quem sai perdendo é a população que pode ficar sem atendimento médico a partir do dia 01 de julho, quando vence a prorrogação do contrato emergencial. Enquanto isso, a atual prefeita Alaíde Damo, tenta encontrar soluções fazendo contratações emergenciais na secretaria de Saúde até se fazer licitação para gerirem a pasta. Quanto ao pagamento devido a Fundação, a instituição terá de cobrá-la na justiça. Parece ser normal em Mauá a administração dever à fornecedores.
Psol pediu impeachment em São Caetano
Não deu certo o intento do Psol de São Caetano, ao tentar emplacar um pedido de impeachment do atual prefeito José Auricchio por cota da taxa de lixo, das contas de suas administrações anteriores e mais recente sobre o caso que está na mídia sobre caixa dois. São casos ímpares, porque cada um tem uma definição diferente e em épocas diferentes. A taxa do lixo, foi considerada pela justiça após ação popular, regular e dentro da lei por causa das Súmulas Vinculantes do STF – Supremo Tribunal Federal, 19 e 29 que diz ser a taxa constitucional; as contas foram aprovadas na administração pela Câmara Municipal e por último, a mais recente, somente foi um pedido do Ministério Público Eleitoral e não tem ainda nenhum processo formalizado. Mais uma bola fora do partido na cidade que quer emplacar seu candidato a deputado em cima de assuntos já definidos pela justiça.