Criação de um sistema de bicicletas públicas e rotas seguras para ciclistas nos sete municípios estão entre as ações previstas para 2013
Incluída na pauta de prioridades pela nova gestão do Consórcio Intermunicipal Grande ABC, presidida pelo prefeito Luiz Marinho, a Mobilidade Regional voltou a ser debatida na última terça-feira (15), no primeiro encontro do ano do Grupo de Trabalho Mobilidade, que discutiu, entre outras propostas, a elaboração de um Plano Cicloviário Regional, previsto para 2013.
O Plano pretende estabelecer um roteiro de ciclovias, ciclofaixas e rotas seguras de forma integrada nos municípios da região, além de apontar os equipamentos de infraestrutura necessários à sua implementação, como pára-ciclos (estruturas para acorrentar bicicletas), bicicletários, etc. Para a viabilização do Plano, o GT estuda criar um subgrupo técnico para o desenvolvimento do trabalho, a exemplo do grupo temático que estudou o rodízio de veículos.
Outro tema discutido pelo GT foi a proposta de disponibilização de um sistema de bicicletas públicas para os moradores do ABC. Empresas especializadas que já implantaram projeto semelhante em outras regiões e Estados estão sendo consultadas para a elaboração de uma proposta conjunta das sete cidades.
A atual coordenadora do GT, Andrea Brisida, apresentou um balanço das ações de 2012 do GT, com destaque para o Plano de Mobilidade Regional, com conclusão prevista para junho deste ano, e a Campanha Travessia Segura, que encerrou o ano colaborando para a queda de 16,5% do número de acidentes de trânsito com mortes e lesões no ABC.
Central de Monitoramento e Boletim Regional
A importância da implantação de uma Central de Monitoramento Regional também voltou à pauta do Grupo de Trabalho Mobilidade, uma vez que os municípios continuam enfrentando problemas na circulação de tráfego regional, defesa civil e segurança urbana. Outro tema debatido no encontro do GT foi a criação de um Boletim Regional de Mobilidade, a ser alimentado por técnicos das sete prefeituras que condensariam dados locais e os repassariam ao Consórcio. “A idéia é criar indicadores comuns e unificar os dados sobre mobilidade”, disse Andrea Brisida.