A Federação Internacional de Tênis de Mesa divulgou na última segunda-feira a atualização do Ranking Mundial referente ao mês de fevereiro e agora o Brasil tem dois atletas no Top 100, Cazuo Matsumoto e Gustavo Tsuboi, ambos de São Caetano do Sul.
Graças ao título conquistado no Aberto da Espanha, primeira etapa da temporada do Circuito Mundial, Cazuo Matsumoto, que já era o nº 1 das Américas, subiu dez posições, saindo da 94ª para a 84ª, ocupando o melhor posto de sua carreira.
Cazuo não conseguiu repetir o feito e acabou sendo eliminado na fase de grupos do Aberto da Áustria, mas outro representante conseguiu manter o nível e mostrou ao mundo mais uma vez a evolução do Tênis de Mesa do país.
A participação de Gustavo Tsuboi em Welts foi excelente e isso resultou em uma subida mais significativa ainda. O brasileiro aparecia em janeiro na 113ª colocação e agora está na 90ª, a terceira melhor de sua carreira.
Gustavo Tsuboi conseguiu uma vitória expressiva sobre o francês Adrien Mattenet, 28º do Ranking Mundial, e.se classificou para as oitavas de final contra o japonês Kazuhiro Chan, o 32º. Embora tenha jogado de igual para igual, o brasileiro perdeu por 4 a 2, mas recebeu muitos elogios do técnico da Seleção Brasileira Jean-René Mounie.
Quem também se mostra impressionado com a evolução dos atletas brasileiros é o editor responsável pelas publicações feitas no site da ITTF, Ian Marshall, um dos maiores especialistas no assunto, que entrou em contato com a Imprensa da CBTM para dar a notícia em primeira mão, antes mesmo do Ranking sair na ITTF.
“Sem dúvidas a evolução do Tênis de Mesa de São Caetano e do Brasil é maior do que qualquer outra se comparada aos países da América-Latina, inclusive superando muitos representantes da Europa, que é um dos grandes centros” – afirmou Ian.
Com a excelente fase de Cazuo Matsumoto e Gustavo Tsuboi, a juventude de Caroline Kumahara e o surgimento de novos atletas como Hugo Calderano, Eric Jouti e Vitor Ishiy, São Caetano se destaca como a melhor equipe de Tênis de Mesa do país e a meta de ter dois atletas entre os 50 melhores do mundo até 2016 não parece tão distante assim.