A disputa política que deve ser acirrada em São Bernardo em 2020 para a disputa da prefeitura municipal, deve ter pelo menos dois fortes candidatos. De um lado, o atual prefeito Orlando Morando e do outro lado, o ex-prefeito Luiz Marinho do PT. A terceira via pode até ser o atual deputado Alex Manente, mas, talvez nem se arrisque novamente ao cargo majoritário desta vez, polarizando talvez a eleição entre os dois candidatos.
Mas, ainda o jogo político não foi jogado, isto é, algumas peças ainda podem se mover, barrando definitivamente o candidato petista das próximas eleições deixando-o inelegível, caso sejam reprovadas suas contas pelos vereadores que terão em breve este difícil dever, visto que, as mesmas contas foram aprovadas pelo Tribunal de Contas do Estado e a maioria dos vereadores eleitos estavam junto com o ex-prefeito nas eleições passadas. O deputado Luiz Fernando acredita que só vereador doido barraria as contas de Marinho. Não teria cabimento isso acontecer. Vamos aguardar!
Disputa interna em Mauá
Uma ala do petismo de Mauá, quer emplacar o nome do vereador Marcelo Oliveira candidato majoritário ao Paço Municipal nas próximas eleições municipais em 2020, por ser o nome com maior prestigio dentro do partido nos últimos anos, colocando em dúvida a outra ala, que apoia novamente a candidatura do ex-prefeito petista, Oswaldo Dias. A disputa deverá ser intensa nos próximos meses para ver quem tem mais força dentro do partido. O próximo prefeito terá a árdua missão de tirar a cidade do buraco em que se encontra, atolada em dívidas milionárias deixadas por ex-administradores. Isso tudo alinhado a péssima administração que vem fazendo a atual prefeita Alaíde Damo e o ex-prefeito cassado Atila Jacomussi, acusado pela justiça e pela Policia Federal e preso por duas vezes por desvio de merenda escolar, pagar e receber propinas de empresas envolvidas em vários escândalos com dinheiro do contribuinte.
Será que é só para reforçar partido?
Dias atrás, dois vereadores de São Caetano, Suely Nogueira e Marcel Munhoz, foram convidados pelo vice-prefeito Beto Vidoski para migrarem para seu partido, o PSDB. Tudo bem que querem reforçar o partido para as próximas eleições, mas, a coisa parece ser bem diferente do que aparenta, segundo os bastidores políticos da Câmara. O vereador Marcel Munhoz, talvez seria o que mais perderia na mudança de partido neste momento político porque ele foi o mais votado de seu partido o PPS e disputaria votos com mais candidatos e alguns fortes, podendo perder parte de seu eleitorado, enquanto que a vereadora Suely Nogueira do MDB, vê com bons olhos a mudança e estuda o namoro com carinho. Quem não entendeu ainda o que está ocorrendo são os vereadores do partido PSDB, que poderão ter de disputar seus votos com vereadores já eleitos, se optarem por mudar de sigla. Os desdobramentos do caso deve acontecer em breve, vamos esperar para ver!
Manifestações foram um fiasco!
Parece que o Bolsonarismo está tendo uma realidade dura, cinco meses depois de assumir a presidência da República. Essa de convocar manifestações em prol do governo e contra os legislativos e STF, parece que foi um tiro no pé, de quem bancou a ideia desde o início, isso aliado a fala do presidente. A manifestação é livre, mas, tem de ter um objetivo e ser alcançável, só foi motivo de chacota por parte da oposição que viu um governo fraco e sem rumo nestes primeiros meses. Esqueceram até a oposição nas manifestações, e atacaram até quem estava junto na campanha eleitoral, alguns de seus aliados, o Movimento Brasil Livre – MBL, que foi massacrado pelos seguidores de Bolsonaro. Se não sabem nem governar, deram mostras também que não sabem nem fazer manifestações.
Será que as contas passam?
Os amigos do ex-prefeito de São Caetano, garantem que as contas públicas rejeitadas pelo Tribunal de Contas do Estado irão ser aprovadas pelo Legislativo, isso porque é um entendimento de acordo entre os vereadores. A população acredita que não deveria passar nenhuma conta que tem apontamentos de irregularidades, visto que o dinheiro pertence ao município e não ao prefeito. Na lei de responsabilidade fiscal, todos os políticos que cometem alguma irregularidade administrativa deve pagar e se tornar inelegível, por que não deve acontecer isso em São Caetano? – são coisas que a população que paga impostos não sabe explicar, e também não entende. Será que valeria a pena dar poder novamente à estes políticos? – melhor esperar para saber da votação…
Funcionalismo aceita 6%
O Sindserv de Mauá, bateu o martelo para o reajuste do funcionalismo público de Mauá em 6% na última quinta-feira (29) e aumento do auxílio alimentação para R$ 410. Depois de várias idas e vindas da diretoria do sindicato e a instabilidade da economia e dois anos sem aumentos reais, a campanha foi vitoriosa, disse o presidente da entidade, Jesomar Alves Lobo. O reajuste ficou definido assim: os salários serão reajustados em 6%, sendo 4% a partir de 1º de maio (retroativo) e 2% a partir de 1º novembro. O auxílio alimentação passará de R$ 390 para R$ 410 a partir de 1º de maio (retroativo).