Mudando de partido político

Samuel Oliveira

Samuel Oliveira

15 de Junho

A ex-vice-prefeita de São Caetano, Lúcia Dal’Mas está de casa nova na política sancaetanense. Depois de disputar as últimas eleições municipais na cidade como candidata a prefeita e chegando em quarta colocação, agora deve aceitar novo desafio para uma vaga na Câmara Municipal da cidade, por um outro partido, o NOVO. Convidada para se filiar ao partido no município e com ficha abonada pela executiva municipal, a ex-vice-prefeita está entusiasmada e acredita que pode emplacar na próxima eleição, por isso acredita ter que estar alinhada com o ideal do partido.

CPI deve emplacar em São Caetano

Agora deve sair. Isso mesmo. A CPI da Câmara que vai fiscalizar o contrato entre a prefeitura de São Caetano e a ACISCS em 2016 para divulgação e iluminação da cidade na Campanha Natal Iluminado, foi proposto na última sessão do Legislativo sancaetanense pelo vereador e líder do prefeito Anacleto Campanella. Segundo o vereador, diante de fatos novos que envolveu funcionário público na época que assinou liberação de verba de 1 milhão de reais com aporte da ACISCS de mais 200 mil, e fazia parte também da diretoria da entidade, agora uma CPI se faz necessária. O pedido foi de imediato aceito pelo presidente da Câmara Pio Mielo, que orientou o vereador sobre os trâmites legais para formação da CPI, bem como já ratificou que será o primeiro a assinar o pedido, acompanhado dos vereadores Olinto Voltarelli, Suely Nogueira e do criador da CPI, o vereador Campanella.

Quanto votos precisam?

De acordo com o regimento interno do Legislativo, para dar início aos trabalhos da CPI da ACISCS – Natal Iluminado, será necessário a assinatura de 1/3 dos vereadores mais 1, ou assinatura de sete vereadores, o vereador Tite Campanella acredita que terá o apoio de todos os vereadores. Segundo ainda o vereador, a casa não pode ficar omissa quando a mídia regional está denunciando fatos que atingem diretamente a administração e os cofres públicos em contrato que já teve apontamento do Tribunal de Contas do Estado e também está sob sindicância da própria prefeitura de São Caetano a fim de identificar quem autorizou e não fiscalizou contrato depois do repasse da verba à entidade, em tempo recorde.

Marinho tem contas aprovadas

Depois de mais de um mês, travadas no Legislativo de São Bernardo, as contas de 2015 e 2016 do ex-prefeito Luiz Marinho foram aprovadas pelos vereadores, que assim também destrava a pauta da Câmara para os projetos do executivo que estavam parados pelo mesmo período. Em sessão tumultuada e com as galerias cheias, os ex-prefeito que acompanhava as votações comemorou a vitória apertada com a diferença de 1 voto. O voto da maioria dos vereadores acompanhou a sentença do Tribunal de Contas do Estado, que não havia apontado nenhuma irregularidade nas contas dos dois anos consecutivos.

Mesmo com todas as manobras no período que antecedeu as votações, os vereadores não conseguiram reprovar as contas, deixando o ex-prefeito Marinho, livre para disputar as próximas eleições de 2020, intenção já demonstrada pela direção do partido ao qual é filiado.

Projetos aprovados

Na última sessão plenária da Câmara de São Caetano foi aprovada em primeiro turno, os projetos dos vereadores Marcos Fontes e Maurício Fernandes que instituem, respectivamente, no calendário oficial, o Dia de Conscientização sobre a Doação do Cordão Umbilical e a Semana do Empreendedorismo Comunitário, além dos projetos de Suely Nogueira e Marcel Munhoz que instituem o Dia do Laço Branco e o Dia da Guarda Civil Municipal, esses em segundo turno.

Assembleia aprova emenda de Thiago Auricchio

O projeto de concessão do Zoológico, do Zoo Safári e do Jardim Botânico de São Paulo à iniciativa privada, de autoria do governador João Doria, foi aprovado pela Assembleia Legislativa de São Paulo. A propositura sofreu algumas alterações, entre elas uma emenda do deputado estadual Thiago Auricchio (PL) que obriga a empresa vencedora a dar destinação ambientalmente adequada para todos os resíduos produzidos pelo parque. Agora, empresas interessadas terão que se habilitar em processo licitatório, e aquela que apresentar a melhor proposta poderá explorar comercialmente as atividades de lazer, cultura e educação ambiental dos parques, por um período não superior a 35 anos.

Samuel Oliveira

Samuel Oliveira

Jornalista e conta o que de melhor (ou pior) acontece nos bastidores da política da região do ABC.