Santo André se reúne com empresas de telefonia para debater rede 5G

Representantes do Executivo apresentaram Lei de Antenas para as operadoras do setorRepresentantes do Executivo apresentaram Lei de Antenas para as operadoras do setor

Foi dado na última segunda-feira mais um importante passo para a regulamentação das antenas de telefonia em Santo André, que poderá resultar em sinal de internet 5G nos próximos anos. Representantes do prefeito Paulo Serra se reuniram com as empresas detentoras e operadoras de telefonia, no Auditório Heleny Guariba, para debater sobre a Lei de Antenas.

Na reunião a Lei de Antenas foi apresentada para os participantes, que depois puderam ter as dúvidas esclarecidas. O Sistema Acto, que será usado para o licenciamento das torres e das antenas também foi apresentado para o público.

Para o secretário de Desenvolvimento e Geração de Emprego, Evandro Banzato, a presença das empresas detentoras e operadoras de telefonia foi relevante para que o município possa avançar na regulamentação da Lei de Antenas.

A Lei de Antenas dispõe sobre a instalação de infraestrutura de suporte para equipamentos de telecomunicações, bem como Estações Transmissoras de Radiocomunicação (ETR) autorizadas e homologadas pela Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações).

A ação direta da Prefeitura de Santo André em regulamentar o tema com uma legislação que já é considerada uma referência no país permite uma permanente evolução e modernização desta infraestrutura de telecomunicações. Com a ação, será possível implementar a rede 5G no município, novas tecnologias de monitoramento e gestão inteligente da cidade, investimentos em manufatura avançada e de atenção e cuidado com as pessoas, entre tantos benefícios sociais e coletivos.

De acordo com o presidente da Abrintel, Luciano José Stutz Ferreira, Santo André está entre as cidades do Brasil mais avançadas para a instalação do 5G.

Entre os cuidados estipulados em lei, está o resguardo da paisagem urbana, bem como o que diz respeito à proteção da saúde da população, conforme os parâmetros adotados pela Organização Mundial de Saúde sobre os limites seguros de exposição humana à radiação eletromagnética e também quanto ao fomento para o compartilhamento e ao uso racional dos ativos de infraestrutura.