Seleção de Mauá em atuação no campo do Ribeirão Pires FC. A parida amistosa contra a Seleção local também terminou em empate de 2x2 no ano de 1962. Foto: Acervo pessoal de Celso Tonelotti.

Memórias do futebol mauaense: Celso Tonelotti

Daniel Alcarria

Daniel Alcarria

20 de Março

Nesses tempos sombrios marcados por terraplanismo, Olavo de Carvalho, Bolsonaros e agora pelo Covid-19, o futebol também sofreu suas consequências. O Coronavirus suspendeu praticamente todos os campeonatos de futebol (e de outros esportes também) pelo mundo afora e assim, com tudo parado, o noticiário vai rareando o assunto. Como nem tudo é de ruim numa quarentena forçada, aproveito para aprofundar a pesquisa sobre a história do futebol mauaense, surgindo assim muitas imagens e resenhas, como por exemplo, da trajetória de meu amigo Celso Tonelotti.

Celso Tonelotti foi grande jogador de futebol na cidade de Mauá, tendo atuado como excelente meia-atacante em diversas equipes de Mauá e Santo André (jogou pelo Palmeirinha, Atlantis Brasil, Bragussa, AA Industrial (Mauá), SE Humaitá (Santo André), Seleção de Mauá e Seleção de Santo André. Também foi guardião de documentos, recortes de jornais antigos, inúmeras fotos, belas imagens e resenhas que ajudam na construção da memória e história regional.

A atuação de Celso enquanto atleta amador de futebol rendeu vários títulos: Campeão do Torneio Primeiro de Maio com o time da Atlantis Brasil (1962), campeão do campeonato das Industrias pela Bragussa de Mauá (1966), campeão invicto dos Jogos Abertos do Interior, realizado em Bauru (interior de São Paulo), com a seleção de Santo André em 1970, campeão municipal de Santo André com a Sociedade Esportiva Humaitá (1971) e campeão municipal de veteranos de 1991 com o Industrial de Mauá. Celsinho, o Celso Tonelotti, grande amigo e boleiro, jogou muito futebol.