Na última quarta-feira, 22, o governador João Doria (PSDB) anunciou a reabertura gradual da economia em algumas cidades do Estado, sob o “Plano São Paulo”, a partir do próximo dia 11 de maio.
“Aqui em São Paulo nunca houve lockdown, como em outros países do mundo. Isso porque tomamos as medidas certas, na hora certa, com apoio da ciência. Os bons resultados obtidos pelo Estado de São Paulo, até aqui permitiu que passássemos por uma quarentena com apoio majoritário da população e opinião pública”.
Doria afirmou que levará em conta situações locais, regionais e “setores que possam retomar a economia com as devidas medidas de proteção”. O governador ainda se manifestou contra as pessoas que “desrespeitaram, sem máscaras, as orientações do governo e da Prefeitura de São Paulo” e “se tornaram amigos e defensores do vírus e inimigos da vida”.
“Façam suas manifestações de forma segura, mas não sejam irresponsáveis de fazerem isso na rua, nas avenidas de São Paulo, e ainda tentando bloquear algumas vias da cidade”, alertou o governador, acrescentando que recomendou aos oficiais da segurança pública que tomassem medidas contra quem estaria “sabotando a saúde e os profissionais da saúde”.
Doria também anunciou que o término da quarentena deverá respeitar um cronograma por fases e será diferente para cada região. Serão criados zona vermelha, amarela e verde. Hoje, não existe nenhuma cidade na zona verde. Para traçar o plano, foram estudados os casos de outros países e analisadas estatísticas locais, explicou o secretário estadual de Saúde, José Henrique Germann.
Ele falou que foram usadas oito referências que tratavam de temas como diminuição de novos casos, aumento do número de testes, a capacidade de leitos da rede pública de saúde. Serão respeitadas realidades divergentes de municípios e regiões e feito em fases.