Quando um vereador passa quase quatro anos sem nada a apresentar a população e ainda usa a religião para se reeleger, daí fica o complicativo para a sua chapa de vereadores filiados a seu partido. Como um vereador de São Caetano que detém mandado, os outros candidatos da mesma chapa, ficam prejudicados e servirão apenas de trampolim para este candidato. Melhor seria para os outros 18 candidatos do partido se as regras não tivessem mudado e valesse a coligação partidária, daí estariam em pé de igualdade. Do modo que a eleição acontece este ano, só vai ter um beneficiário, o candidato evangélico que poderia bancar todas as outras campanhas. Nada mais justo, visto que os outros só trabalharão para elegê-lo. Publicando versos bíblicos em jornal, não elege ninguém. Fica a dica!
Natal quase iluminado
O ano de 2016 parece que não foi muito bom para a Associação Comercial e Industrial de São Caetano e muito menos para seu presidente na época. A entidade já vinha capengando há muito tempo pelas más administrações e tinha uma dívida impagável na época de mais de 500 mil reais. Após o Natal Iluminado daquele ano, as coisas se complicaram ainda mais e o presidente que se achava apto para administrar, acabou por afundar ainda mais a Aciscs, e a prestação de contas junto a municipalidade que bancou todo o projeto natalino, até hoje é alvo de questionamentos, CPI e apontamentos no Tribunal de Contas do Estado por causa das irregularidades e um pedido da devolução aos cofres públicos do montante de 1.7 milhão de reais corrigidos mais a inclusão do nome da entidade no Serasa. Não bastasse isso, em mais recente decisão, já que não foi devolvida a grana do município corrigida, a justiça de São Caetano, agora, mandou bloquear os bens do ex-presidente e da entidade para que não fujam da responsabilidade. Toda má administração deveria ser punida igualmente. Dinheiro público não pode ser tratado como privado.
Morando esqueceu da Cultura
Na quinta-feira, 4, os artistas, produtores e fazedores da Cultura de São Bernardo do Campo, de diversos segmentos, entregaram abaixo-assinado ao prefeito Orlando Morando reivindicando a liberação dos recursos do Fundo de Assistência à Cultura para os trabalhadores. Há 3 meses os espaços culturais estão fechados e os projetos paralisados, sua reabertura está prevista apenas para a última fase dos planos de retomada já anunciados pelo governo estadual. Há 3 meses a Secretaria de Cultura suspendeu todas as atividades, mas ao contrário de outros municípios, como a vizinha Santo André, Morando se recusa ao seu papel institucional de buscar soluções para o problema da impossibilidade dos artistas trabalharem e gerarem sua renda e sustento. Os recursos orçamentários do Fundo estão vinculados para apoio e fomento da Cultura e, devem ser aplicados imediatamente para ações que visem criar formas de garantia da sobrevivência e continuidade mínima dos fazedores e ações. Nós, artistas, produtores e fazedores da Cultura de São Bernardo perguntamos: cadê o Fundo Municipal de Cultura? Questionam os artistas.
As polêmicas máscaras compradas por Atila
O prefeito de Mauá, Atila Jacomussi, desde que assumiu a prefeitura do município como prefeito em 2017, só sabe acumular polêmicas. Tudo começou lá atrás quando foi preso pela Polícia Federal por esconder dinheiro de propinas nas panelas de sua casa, fruto do desvio de verbas estaduais da merenda escolar, onde estão envolvidos vários prefeitos do estado de São Paulo. Preso duas vezes em seis meses, pela Polícia Federal, ao retornar ao cargo foi denunciado e cassado e retornou ao cargo através de liminar, o que muitos moradores da cidade acreditam que não deveria ter acontecido. Com a pandemia do Coronavírus, Atila foi acionado no Ministério Público por vereadores de oposição na Câmara por ter pago bem mais caro que seus vizinhos na construção do Hospital de Campanha, o caso está sendo investigado. Não contente, está sendo acusado novamente de comprar agora, 450 mil máscaras para agentes de saúde, segundo o Diário Oficial do Município, bem mais caras e se houvesse licitação as mesmas custariam cerca de 184 mil reais e não os 860 mil reais pagos. Prefeito alegou que as máscaras, tem o adesivo personalizado da prefeitura. Que desperdício de dinheiro heim, prefeito! – E ainda quer ser reeleito para mais um mandato. Coitada da população.
De volta as origens
O político que acostumou com mordomias, jamais vai querer largar o osso por um instante sequer. Pode ser vereador, prefeito, deputado, senador e até o presidente. Mordomia é mordomia e ponto final, isso quando não há crimes envolvidos de corrupção e improbidade administrativa e até mensalão. Isso mesmo, crimes na política, muitos são esquecidos com o tempo, ou talvez não, mas isso não importa ao governante. Isso vem acontecendo com o nosso governo de Bolsonaro, mas acontece também em municípios e Estados, construir uma base de apoio entre parlamentares, tudo em nome da governabilidade. Neste pensamento arbitrário de governantes, instituiu-se no Congresso Nacional, o Centrão, aqueles deputados que fazem qualquer coisa para se beneficiar de cargos públicos e apoiar o Governo em qualquer porcaria que queira fazer. Por isso, os governos não são confiáveis, neste de Jair Bolsonaro, que além de pregar o autoritarismo, se diz democrático. Nada a ver um com outro, mas muita gente apoia. E agora Bolsonaro vai conseguir explicar, o por que de acertar cargos com o Centrão do Congresso, que tanto criminalizava nas eleições por serem corruptos? – tudo igual ao presidente.
Vereadores não terão férias
Por unanimidade, foi suspenso na última sessão do Legislativo do São Caetano, o recesso parlamentar que acontece todos os anos no mês de julho. O da suspensão entre os dia 1 e 31 de julho, é o de que devem manter as atividades regulares durante a crise sanitário do coronavírus, garantindo assim os trabalhos dos vereadores junto a população, ainda que a distância e a realização das sessões extraordinárias caso sejam necessárias. De acordo com o presidente do Legislativo, o vereador Pio Mielo frisou que a ação trata excepcionalmente do recesso do mês de julho e dar continuidade as matérias pertinentes à cidade e em especial ao enfrentamento a pandemia. Ainda segundo Mielo, o Legislativo de São Caetano é o primeiro da região do Grande ABC a ter esta colocação em referência as férias do mês de julho até o momento.
USCS tem novo Reitor
Depois de trinta na USCS – Universidade de São Caetano do Sul, os últimos sete anos como Reitor, o professor Marcos Sidnei Bassi, renunciou ao cargo na última segunda-feira, data limite para se desincompatibilizar do cargo para concorrer nas próximas eleições municipais. Bassi tem interesse em sair candidato na chapa do atual prefeito José Auricchio como vice, por isso renunciou ao cargo na USCS. Para comandar a entidade USCS, assume em seu lugar o Pró-Reitor e professor Leandro Campi Prearo – que ocupará o cargo de reitor e terá de apresentar uma lista tríplice de candidatos para um mandato tampão até fevereiro de 2020, quando será escolhido o novo Reitor titular da universidade municipal.