Numa foto histórica dos primórdios da participação da Associação Desportiva São Caetano “Azulão” para reverenciar os atletas no futebol profissional, segue abaixo uma das vitórias do clube frente ao Clube Atlético Linense realizada no estádio Gilberto Siqueira Lopes em Lins
Naquela oportunidade o “Azulão” venceu por 2×0 com gols de Serginho Chulapa e Agnaldo, lembrando que Serginho com 242 gols pelo São Paulo F.C. tornou-se o maior goleador pelo tricolor, somando-se ao artilheiro figuravam naquela época Serginho goleiro e o atleta Wladimir.
Na homenagem eis a equipe do Azulão: Serginho, Furlan, Luis Pereira, Carlinhos e Wladimir, Luiz Carlos Arruda, Tiãozinho, Marcos Cruz, Guina (Livio), Agnaldo e Serginho Chulapa figuram na foto ainda o fisioterapeuta Fernando e o massagista Pádua, ex-Portuguesa de Desportos.
NR: ao final daquele ano o AD São Caetano encerrava a campanha frente ao Velo Clube de Rio Claro no empate de 1×1 gol de Livio sagrando-se campeão da segunda divisão da Federação Paulista de Futebol.
Hoje já são 1.459 partidas com 2.042 gols marcados.
Jornal Imprensa ABC e Cantinho do Zezé Memórias na informação.
Lá onde o vento faz a curva no longínquo 1.955 também fazemos alusão ao competente Juvenil do Cerâmica São Caetano, um desafio para os esportistas do clube, que carinhosamente cedeu seu estádio para o nosso São José Futebol Clube em 29 de junho de 1954 fazer sua avant premiere no amadorismo
Além da trajetória vitoriosa da equipe principal do Cerâmica São Caetano, e sua força industrial, já que durante meio século mostrou muito sucesso no ramo cerâmico, lembrando que foi fundado em 13 de maio de 1925 obteve sucessos importantes para São Caetano do Sul nos campeonatos entre fábricas. Como recordar é viver, nosso colunista dá uma dica e deixa a sensibilidade dos saudosistas reconhecer os antigos astros da equipe juvenil: Agenor, Carlinhos Bédia, Urbano, Milton Benites.
Compete agora que vocês descubram os demais e seus respectivos dirigentes. De quebra na rua Pandia Calogeras, 94 além do antigo estádio figurou o salão de festas com os bailes carnavalescos e vinda de renomados artistas. Vide a camisa do Gardião, cinco estrelas, que figuram na extraordinária conquista do nosso selecionado brasileiro, homenagem aos brilhantes atletas da Taça Jules Rimet, 50 anos, da sua conquista. Nossas homenagens aos que com muito amor enobreceram a nobre arte do futebol, um juvenil imbatível em seus domínios.
Opinião em homenagem aos jornais A Voz do ABC e Imprensa ABC, que com carinho nos brindam semanalmente em suas páginas vibrantes, para gaudio de nossos assíduos leitores
Outro dia estive pensando em quantos astros futebolísticos que já desfilaram pelos mais variados campos de nosso Brasil, senti então falta de um futebol praticado com amor à camisa. Aí lembrei-me de Domingos da Guia “pai do Ademir da Guia”, Garrincha, Pelé, Claudio Cristovão, Pinho, Luizinho “Pequeno Polegar”, de Baltazar o cabecinha de ouro, de Leonidas da Silva “Diamante Negro”, de Waldemar Fiume, do mestre Ziza, do coice de mula Jair da Rosa Pinto, de Clodoaldo, de Zito, de Bellini, de Djalma Santos, de Zico o galinho de Quintino, de Julinho Botelho, de Tostão, de Roberto Rivellino, do Dr. Sócrates, de Nilton Santos, de Danilo Alvin e tantos outros que maravilharam com seu futebol plateias pelo mundo inteiro. Aí então comecei a lembrar-me de Luis Edmundo Pereira, Serginho Chulapa cantado em verso e prosa pelo pai da matéria Osmar Santos, como o tamanduá bandeira, do Maluco Cesar da SE Palmeiras, do Mario do Corinthians, um irreverente driblador, do habilidoso Canhoteiro do tricolor, de Enéas, de Denner, Humberto Tozzi, Mazzolla, Vavá o peito de aço.
Bons tempos de uma geração dourada, quando só o amor era importante. Hoje com o devido respeito a todos os reluzentes astros, sendo o meu tributo ao futebol praticado pela AD São Caetano, repleto de picardia, arrojo, amor, determinação, malícia, maestria e acima de tudo com muito profissionalismo. Onde Muricy Ramalho, Jair Picerni, Luiz Carlos Martins “num toque divinal” renasce aos esportistas do Brasil “um futebol moleque” jogado com arte, pra frente… sem se preocupar com as incríveis retrancas. Por isso se faz presente o adágio “se a tua estrela não brilha, procure não ofuscar esse brilhante futebol de nossos clubes” Ufa!!! Talvez até eu esteja errado em julgar, esse ou aquele torcedor, porém a insofismável prova está aí para todos verem e crerem: Silvio Luis, Japinha, Nelsinho, Daniel, Dininho, Serginho, Cesar, Claudecir, Esquerdinha, Leto, Ailton Delfino, Adãozinho, Marcio Griggio, Wagner, Zinho, Adhemar, Gilmar, Bruno Recife e tantos outros que durante muito tempo eram sem dúvida os anônimos atletas sem valor perante incrédulos que zombavam de seu futebol. “Como a verdade é uma senhora inconveniente” que aparece em público e provoca escândalos… também os nossos corações de torcedores tem por obrigação moral enaltecer esse trabalho incansável. AD São Caetano, 30 anos de nosso Azulão, mais que um modesto clube, simplesmente uma família que de forma independente do credo ou religião que professam seus atletas, já é uma grande realidade entre os melhores do Brasil. Que nos desculpem os fracos, porém a garra ainda é fundamental. Avante Azulão siga a sua rota com esse amor. Colaboração humilde, porém envolta em muito amor pelas coisas do futebol.
Nota da Redação: foi escrita antes do jogo Foot Ball Portoalegrense x AD São Caetano, onde vencemos e que carinhosamente às 11:44h do dia 25/06/2020 repriso para Jornal Imprensa ABC nessas 517 edições “uma legenda viva do jornalismo”.
José Pires Maia “Zezé”, colunista esportivo