Vereador que assumir prefeitura dia 1º, deve nomear Auricchio como secretário de Governo

Como disse já em reuniões entre a base governista, o prefeito José Auricchio Júnior (que teve sua candidatura indeferida pela Justiça Eleitoral por conta de irregularidades praticadas nas eleições passadas e condenado que foi por duas vezes pela justiça, e incluído no rol dos políticos com ficha suja) – já está articulando para não sair da prefeitura a partir do dia 1 de janeiro, quando deve assumir o futuro presidente da Câmara interinamente, até acontecerem as eleições suplementares no município.

De acordo com especialistas, a situação do prefeito é crítica, visto que já perdeu por três vezes consecutivas no TRE, totalizando 18 votos a zero contra ele, e a última instância o TSE, será o destino do próximo recurso, que deve seguir o mesmo rito, dificilmente mudando a sentença do TRE para este tipo de condenação.

Mas, para que ele continue na prefeitura tomando conta de longe da cadeira, está sendo articulado entre ele e seus apoiadores diretos, que se o vereador indicado por ele vencer a eleição da presidência da Câmara dia 1 de Janeiro próximo, o nomeie automaticamente para o cargo de Secretário de Governo até a finalização do pleito municipal.

Não seria normal que isso acontecesse, visto que o futuro prefeito interino, não teria autonomia, seria uma marionete nas mãos do atual prefeito José Auricchio Júnior que em tese não poderia assumir nenhum cargo público por ser um condenado em segunda instância.

Será que o futuro presidente e prefeito interino, seria tão ingênuo a ponto de nomear um secretário condenado correndo o risco de ser acusado na justiça por Improbidade Administrativa? – A oposição em São Caetano, e o Ministério Público Eleitoral, estão de antenas ligadas nos acontecimentos políticos, que pode virar um barril de pólvora, caso isso aconteça de fato.

A situação política do município se encontra neste estado, por culpa e ego do atual prefeito José Auricchio que achou brechas na justiça para que as eleições fossem canceladas, não permitindo que ninguém a não ser ele assuma o cargo, mesmo estando condenado e impedido por ser ficha suja. Como diz o dito popular “Quando o osso é bom, ninguém quer larga-lo”.

Por Samuel Oliveira