Quantitativo já é superior ao necessário para aplicação da primeira dose nos grupos prioritários da campanha
O Governo de São Paulo recebeu na manhã desta quarta-feira (30) um novo lote com mais 1,6 milhão de doses da vacina do Instituto Butantan contra o novo coronavírus.
Agora, já são cerca de 10,8 milhões de vacinas em solo brasileiro, quantidade superior ao necessário para aplicação das primeiras doses no grupo prioritário previsto na fase inicial da campanha, prevista para começar no dia 25 de janeiro.
Conforme já anunciado pelo Governo de SP, a primeira fase da campanha totaliza 9 milhões de pessoas, somando profissionais de saúde, idosos, indígenas e quilombolas, definidos como os primeiros públicos a participar da estratégia de Imunização devido à vulnerabilidade à COVID-19.
A nova carga desembarcou por volta das 5h50 no aeroporto de Guarulhos, em um voo da Swiss Air que saiu nesta terça-feira de Pequim, na China, e fez escala em Zurique, na Suíça.
Com doses já prontas para aplicação, esta é a sexta e última remessa de vacinas recebidas em 2020, e em janeiro mais lotes devem desembarcar em São Paulo.
Outras 500 mil doses chegaram também nesta semana, na segunda-feira (28), com o quinto lote de vacinas.
A parceria entre o Butantan e a biofarmacêutica Sinovac Biotech foi firmada em junho. O primeiro lote com 120 mil doses chegou ao Brasil no dia 19 de novembro. O segundo carregamento, com 600 litros a granel do insumo, correspondente a um milhão de doses, desembarcou em 3 de dezembro.
Já a terceira remessa, com 2 milhões de doses, foi recebida em 18 de dezembro.
Na véspera de Natal (24) São Paulo recebeu a maior carga de vacinas com 5,5 milhões doses composta por 2,1 milhões de forma pronta para aplicação e mais 2,1 mil litros de insumos, correspondentes a 3,4 milhões de doses que serão envasadas no complexo fabril do Butantan, também em São Paulo.
“Já temos uma quantidade expressiva de vacinas disponíveis e novos lotes devem chegar agora em janeiro, o que permitirá, após o registro do imunizante pela Anvisa, o início da vacinação pela rede pública”, afirmou Dimas Covas, diretor do Instituto Butantan.