Em se tratando de ajustar uma lei para defender-se de possíveis processos, nossas casas de leis, tanto as Câmaras Municipais, quanto as estaduais e federal, agem de forma muito rápida e clara, para não restarem dúvidas que a partir daquele momento estarão agindo corretamente e com isso dão a devida publicidade ampla.
Casos notórios acontecidos recentemente, colocam em dúvida se os representantes do povo, estão realmente defendendo-o ou livrando suas cabeças de futuros processos no decorrer de seus mandatos legislativos e executivos.
Na dúvida, legislar em causa própria, é mais rápido, e todos aprovam.
São os casos recentes dos deputados federais que em toque de caixa aprovaram e já está para sanção presidencial, a lei que ameniza as penas cometidas por políticos em todos os níveis de improbidade administrativa.
Como vai ser sancionada, isso é certo pelo presidente Bolsonaro, os políticos profissionais já comemoram o feito que irá livra-los de futuros processos, sendo convertidas as penas em multas e a devolução do dinheiro desviado.
Em outros casos, as casas de leis em todo o país, já a muito tempo legisla para que os prefeitos e vereadores não sejam punidos por cometerem crimes administrativos na vigência de seus mandatos.
Agora, com as novas resoluções da Lei da Improbidade Administrativa aprovada pelo Congresso, só está sendo legalizado o método a muito utilizado.
Se antes criar leis municipais e artifícios para se livrarem de processos era fácil, agora então, todos que não tem um pingo de senso de responsabilidade e se dizem representantes da população, agirão mais abertamente.
Só resta agora criarem uma lei para institucionalizar a corrupção e as rachadinhas nas casas legislativas em âmbito municipal, estadual e nacional.
Parabenizar quem legisla em causa própria e com o dinheiro público, é o que sobrará ao eleitor.
A direção